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Trabalhadores dos Correios fazem ato de greve em São Paulo

Na manhã de terça-feira (08-09) cerca de 600 trabalhadores dos Correios realizaram um ato político de greve em frente ao edifício do CTP (Centro de Triagem Principal) dos Correios do Jaguaré, zona oeste da cidade de São Paulo.

O ato político de greve dos trabalhadores dos Correios, que já está em seu 22° dia, contou com a presença de caravanas dos Sindicatos dos trabalhadores dos Correios de Campinas e região, do sindicato de Ribeirão Preto, do sindicato de São José dos Campos, do sindicato de São José do Rio Preto, do sindicato da baixada Santista, além de trabalhadores dos Correios da Capital.

As falas dos sindicalistas no ato expressou a vontade da categoria dos Correios de enfrentamento ao Governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, e sua direção golpista dos Correios presidida pelo General direitista Floriano Peixoto, braço direito do fascista Bolsonaro.

Mostrou que os trabalhadores dos Correios, apesar da Pandemia do Covid-19, estão conscientes que somente com mobilizações de rua e radicalizando a greve é possível derrotar a política criminosa de Bolsonaro de rebaixamento salarial e privatização dos Correios.

O presidente do Sindicato de Campinas, Luís Aparecido de Moraes, conhecido como Biaia, ressaltou em seu pronunciamento que os trabalhadores dos Correios estão dispostos a ocupação dos prédios da empresa para garantir os seus direitos, benefícios e seus empregos, citando a ocupação do CTCE Indaiatuba, região de Campinas/SP, aonde os trabalhadores ocupou o prédio por 96 horas nessa greve.

Biaia, no final de sua fala ainda lançou a proposta de Ato Nacional em Brasília, para que os trabalhadores dos Correios ocupe a capital do país a fim de lutar olho no olho dos criminosos do governo golpista de Bolsonaro que quer entregar os empregos dos ecetistas e a empresa pública do povo brasileiro para o capital estrangeiro.

No final do ato político foi realizada uma passeata nos arredores do prédio do CTP Jaguaré, mostrando a disposição dos trabalhadores em intensificar a greve e sua radicalização.

Ato mostrou a falência da direção pelega do Sintect-SP

Mesmo o ato sendo realizado na base sindical do Sintect-SP (Sindicato dos trabalhadores dos Correios da cidade e grande e São Paulo), controlado pelos sindicalistas do PCdoB, ligado a Federação Fantasma (Findect), pouco trabalhadores dessa base compareceram a atividade, pois a categoria dessa base sindical que está em greve não possuem nenhuma confiança nesses sindicalistas.

A direção do Sindicato de São Paulo sequer realizou assembleia presencial para deflagrar a greve da categoria, através de uma “assembleia” virtual foi o último sindicato aprovar a greve no dia 17, após as 22 horas, depois que todos os sindicatos do país já havia aprovado a greve.

Nesses 22 dias de greve, na maior base sindical do país, cerca de 20 mil trabalhadores dos Correios, foi à primeira atividade de rua que o sindicato participou, e para isso, ainda precisou contar com quase 70% dos presentes vindo de caravanas de outras bases sindicais.

Os sindicalistas que controlam esse sindicato, não realizaram um único piquete ou passeata nesses 22 dias de greve, e praticamente foram obrigados a fazer o ato, já que os trabalhadores já estavam tomando iniciativas por conta própria.

É importante apontar que o sindicato dos trabalhadores dos Correios de Bauru, principal aliado dos sindicalistas do Sintect-SP, do pelego e presidente da Federação Fantasma, Gimenes Gandra, sequer compareceu a atividade, sendo que todos os outros sindicatos do interior de São Paulo ligado a Fentect levaram pelo menos um ônibus para atividade.

É necessário intensificar e radicalizar a greve em todo país com piquetes e ocupações dos prédios dos Correios, principalmente nas bases da Federação Fantasma, como São Paulo e Rio de Janeiro.

E por fim organizar um grande ato em Brasília em frente ao prédio Central dos Correios, com pelo menos 10 mil trabalhadores dos Correios em greve, nas vésperas do julgamento da campanha salarial dos Correios no TST (Tribunal Superior do Trabalho).

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