A imprensa golpista anunciou no último dia 9 de maio que o Banco Santander planeja demitir 20% do seu quadro de funcionários, que hoje conta com mais de 47 mil trabalhadores. As demissões irão atingir diretamente cerca de 9.500 funcionários e suas famílias, justamente em um momento de uma enorme crise econômica, que se agravou devido a pandemia do coronavírus. Ou seja, esses miseráveis banqueiros e seus governos são uns verdadeiros parasitas, que vivem às custas da miséria dos trabalhadores e de toda a população. Jogam milhares de pessoas no olho da rua para manter os seus já fabulosos lucros.
A direção golpista do banco se manifestou negando os dados em relação aos números de trabalhadores demitidos, mas tudo mundo sabe que a política dos banqueiros de demissões não é de hoje, negam as demissões apenas para confirmar que vai ter demissões usando a política sistemática dos banqueiros de encobrir tais medidas com o pretexto de reavaliação de produtividade das equipes, relativa à performance dos funcionários, que estaria aquém do esperado pela instituição. Conversa para boi dormir! O banco, de origem espanhola, é que tem mais lucrado nos últimos períodos no Brasil.
No ano de 2019 obteve um lucro de nada menos do que R$ 14,5 bilhões, só no primeiro trimestre de 2020, mesmo com a crise da pandemia do coronavírus, lucrou R$ 3,77 bilhões, uma expansão de 10,5% sobre igual período de 2019. Tais números revelam tal justificativa para as demissões não tem o menor fundamento, já que o banco é o que tem mais lucrado no último período, lucro esse que é fruto do trabalho dos seus funcionários.
Na verdade o que está por trás das demissões é a velha política dos banqueiros em substituir antigos funcionários que percebem um salário um pouco melhor por novos funcionários com salários mais miseráveis, isso se houver novas contratações já que a política dos banqueiros é diminuir a quantidade de funcionários e sobrecarregar os que estão empregados.
Os trabalhadores e suas organizações não devem aceitar a política do aprofundamento dos ataques dos banqueiros e de seu governo golpista onde meia dúzia de parasitas capitalistas lucram à custa da demissão de dezena de milhares de trabalhadores, do arrocho salarial de centena de milhares bancários. É preciso organizar imediatamente um movimento nacional dos bancários para barrar a ofensiva dos golpistas.
Os sindicatos devem reabrir as suas portas imediatamente para que organize efetivamente a luta da categoria, nada de congressos e plenárias virtuais, que na atual situação não estão servindo de nada para essa luta. A direita reacionária, diante da política de um setor da esquerda que defende que os trabalhadores “fiquem em casa”, está avançando a passos largos com a sua política de liquidar com os direitos e conquistas da classe trabalhadora.
As direções sindicais dos bancários devem se espelhar nas manifestações que estão sendo realizadas pela população mais pobre das periferias, que estão indo às ruas pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas na luta contra a política fascista e genocida da burguesia.