No Estado da Bahia, uma professora ficou trancada por 2h30m em uma cela com 11 detentos na Penitenciária Lemos Brito. Ela entrou com uma pedido de indenização, pois correu perigo de vida ficando presa por quase três horas.
A professora em questão trabalhou no programa por dois anos, as aulas eram ministradas com as portas das salas abertas, com um segurança permanente na porta. Porém, no dia do ocorrido o diretor da unidade mandou fechar as portas com a professora lá dentro com 11 alunos- detentos.
Os detentos eram de alta periculosidade, dentre os quais tinham assassinos, estupradores, estranguladores, etc, ficou a mercê da vontade dos presos, um dos detentos tentou se aproximar dela para estuprá-la, mas outro interviu e gritou “na professora ninguém toca”.
Quando finalmente as portas foram abertas, os diretores do presídio não deram nenhuma satisfação a ela sobre o ocorrido. A situação gerou traumas a professora que não conseguiu mais ministrar aulas no projeto e desenvolveu síndrome do pânico e depressão.
A educadora entrou com uma ação contra o estado, pois o ocorrido gerou traumas, o o Estado da Bahia alegou que não há elementos que provem a violência, pois os detentos há protegeram. Um absurdo, pois é o Estado que deveria ter a obrigação de protegê-la. Não aconteceu nada fisicamente, porém o psicológico foi abalado.
A ação violenta da administração penitenciária, que são um tipo de policial, que provavelmente foi de propósito. Essa é uma forma conhecida usada por agentes carcerários e policiais contra inimigos seus dentro dos presídio.
Os professores, assistentes sociais e religiosos sofrem esses ataque e ameaças pois são eles que, muitas vezes, denunciam os crimes contra os detentos e todas arbitrariedades. Por isso é preciso pedir o fim dos presídios, máquinas de matar os trabalhadores.