No dia 16 de setembro, trabalhadoras da educação, ou seja, merendeiras terceirizadas da prefeitura de Valinhos-SP, fizeram uma manifestação em frente ao passo municipal daquela cidade denunciando a falta de pagamento dos seus respectivos salários e também denunciando precariedade das relações trabalhistas, no qual elas estão submetidas, tendo os seus direitos reduzidos a quase zero. Junto a esse movimento, estava professor, Caio Aguiar, do comitê de luta contra golpe, e pré-candidato a vereador pelo PT de Valinhos, portanto afastado das suas funções de professor desde 15 de agosto.
Ato continuo, esse ato das trabalhadoras terceirizadas, ou seja, sete dias depois, dia 22/09, coincidentemente, o professor Caio, que também é conselheiro do sindicato dos professores (APEOESP) foi surpreendido pela instauração de um processo administrativo disciplinar pela prefeitura da mesma cidade.
É nítido que esse processo inquisitório contra o pré-candidato do PT tem, dentre outros, como motivação punir e penalizar o companheiro, porque ele se posicionou no ato público e na defesa das trabalhadoras terceirizados da merenda, nas quais estão sem salários.
O conselheiro da Apeoesp, Caio, é um grande ativista do comitê de luta contra o golpe e contra o desmonte da educação publica naquele município e no estado, que vem se aprofundando de maneira vertiginosa; sobretudo, depois do golpe de 2016 nesse pais.
Cabe a todos os militantes, ativistas, professores etc., na defesa desse companheiro, porque a sua defesa não se circunscreve somente a ele, mas a todos nós que nos colocamos em luta, ou seja, se arrumaram um processo farsa contra o presidente Lula, imagine nós trabalhadores indefesos, o quanto somos vulneráveis aos ataques desse estado ditatorial que se levanta contra a população todos os dias com medidas cada vez mais perversas.