“Nenhum homem é uma ilha, todo em si; todo homem é uma parte do continente, uma parte da terra; se um torrão de terra é levado pelo mar, a Europa é diminuída, tanto se fosse um promontório, como também se fosse uma casa de teus amigos ou a tua própria; a morte de todo homem me diminui, porque sou parte na humanidade; e então nunca pergunte por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.”
E as pessoas se perguntavam: por quem os sinos dobram? Isso significava que alguém que vivia ali perto havia morrido, em outras palavras, quem morreu? Mas, para o reverendo, não importa quem tenha morrido, todo ser humano que morre leva consigo um pouquinho da humanidade, ou seja, um pouquinho de cada ser humano. Esta frase é parte de um poema de John Donne, poeta inglês do século 17, mas que é famosa porque é citada em um romance do escritor americano Ernest Hemingway (Oak Park, 21 de Julho de 1899 — Ketchum, 2 de Julho de 1961), o autor da obra “Por Quem os Sinos Dobram”, um romance de 1940, considerado pela crítica uma das suas melhores obras, conta a história da Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Assim, como o personagem principal do livro Robert Jordan, Ernest acaba se envolvendo na Guerra ao lado dos republicanos, ele era motorista de ambulância e correspondente de guerra. No dia 2 de julho de 1961, Hemingway matou-se com um tiro na cabeça. Seu trabalho literário e jornalístico e seu estilo de vida cheio de escândalos e aventuras o tornaram uma lenda ainda em vida. O livro narra a história de Robert Jordan, um jovem norte-americano das Brigadas Internacionais, que se tornou conhecedor do uso de explosivos. Esta obra nos conta de romances e aventuras em meio à Guerra Civil Espanhola, traz o cotidiano da vida na Espanha em suas vilas e povoados, mostra à tragédia familiar, irmão contra irmão, mergulha nos horrores da época.
O romance apresenta uma luta intensa contra o fascismo na época. Os socialistas haviam conquistado o governo da República espanhola. Mas em contrapartida, o general espanhol Francisco Franco que estava em Marrocos, insurgiu-se contra essa República popular e com suas tropas invadiu o espaço continental da Espanha e, contando com o apoio da igreja católica, dos banqueiros financistas e da burguesia, foi ganhando espaço. A guerra durou três anos, que no fim ele ocupou o poder e por lá ficou por quase 40 anos. Um de seus generais, num discurso em comício, bradou a seguinte frase: “Abaixo a inteligência e viva a morte!”.
O fascismo denunciado na obra está muito relacionado com os acontecimentos nos dias de hoje aqui no Brasil, com Bolsonaro, com seus discursos e ações. Onde demonstra sua perversão, ao prazer pela tortura, pela dor e pela morte, ameaçando que vai matar trinta mil. Por isso, agora é a hora da população nas ruas, mostrando pra eles como é o fim de gente como eles. Da mesma maneira que fizeram os Italianos no final da Segunda Guerra Mundial, num ato muito significativo na luta contra os fascistas, onde Mussolini e sua corja, depois que foram mortos a tiro, ficaram de pendurados de ponta cabeça em praça pública com o povo cuspindo neles. Nas ruas agora pelo Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas! Eleições gerais com Lula candidato! Por uma constituinte pelo Estado Operário Transformador!