Contágio nas plataformas

Petroleiros preparam greve no Espírito Santo para salvar vidas

A atitude da direção do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo em chamar uma greve da categoria está totalmente correta

Os petroleiros da plataforma P58 da Petrobras, diante da contaminação em massa dos trabalhadores no seu local de trabalho, preparam, para a próxima semana, uma greve contra a política genocida da direção da empresa, que não vem tomando nem as mínimas medidas necessárias de prevenção contra o covil-19.

Dados coletados pela direção do sindicato dos trabalhadores da região do Espírito Santo constatou que, na última semana, pelo menos seis funcionários embarcados testaram positivo para o coronavírus.

Segundo informações da imprensa burguesa, que teve acesso a relatórios da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) enviados ao governo golpista de Bolsonaro alertando sobre o avanço da pandemia do coronavírus na Petrobras revelam que em apenas 9 dias, 872 trabalhadores forma infectados em unidades da empresa.

Os números de infectados – sem esquecer, é claro, que são números oficiais, conforme declarações de pesquisadores na área de infectologia, de infectados em todo o país são três vezes maiores dos divulgados pelos órgãos oficiais – na Petrobras não deixa dúvida sobre política genocida da direção da empresa. O contágio se espalha pelas plataformas, sem controle, colocando em risco os trabalhadores e suas famílias. A gestão da Petrobras se recusa a atender as medidas de prevenção cobradas pela FUP, principalmente, a testagem em massa de todos petroleiros, inclusive os assintomáticos.

Num momento de risco elevado, a empresa continua ignorando as condições precárias dos petroleiros e mais ainda dos terceirizados, cuja exposição à contaminação pelo coronavírus é muito maior. O aumento exponencial do contágio do coronavírus na Petrobras está diretamente associada ao desmonte da empresa. A degradação da empresa e a a exposição dos trabalhadores aos vírus está intimamente ligada à política do governo golpistas de privatização.

A atitude da direção do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo em chamar uma greve da categoria está totalmente correta: “diante da irresponsabilidade e descaso com a saúde dos trabalhadores próprios e terceirizados; diante da omissão e negligência dos Gestores com suas equipes de trabalho; diante do GRAVE RISCO de contaminação em massa de COVID-19 na plataforma P58” (site SINDIPETRO ES 18/06/2020).

Diante desta catástrofe é preciso agir. A FUP, os sindicatos conjuntamente com a CUT devem chamar imediatamente uma greve geral da categoria, os casos de contaminação não acontecem apenas nas plataformas do estado do Espírito Santo, mas também em todas as regiões do país. Não estamos nem no pico da doença no Brasil e já tem uma quantidade gigantesca de trabalhadores infectados pelo vírus. Se faz necessário então paralisar toda a produção e somente voltar com todos os itens de segurança pessoal e coletivo, adotar medidas de distanciamento,  rodízio de funcionários e mandar para casa os funcionários que são grupos de risco, pois os mesmos precisam ser preservados.

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