A volta às aulas tem sido tema de grande destaque na mídia golpista e também na população em geral. Cada vez mais abordado, o problema das aulas presenciais aparece principalmente nas grandes cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Essa exposição excessiva normalmente vem acompanhada do discurso de que as escolas precisam se preparar para que seja segura a exposição ao ambiente escolar.
Eis a questão, um fomento para a classe média direitista investir tempo e esforço na luta pelo genocídio de pais, professores e alunos, especialmente os mais pobres. Ou seja, os protocolos sanitários só servem para permitir, sem nenhuma medida concreta, a volta ás aulas em todos os lugares. É justamente um dos pontos dos quais se debruçam os argumentos dos fascistas que defendem á morte de milhares de pessoas na reabertura das escolas.
Ao pedirem que a Rede Privada de Ensino possa funcionar em plena pandemia, estão pressionando ainda mais o retorno da Rede Pública de Educação sob o argumento de que a rede privada está sendo destruída pelos prejuízos econômicos e que a rede pública não possui recursos para aulas a distância. Pelo “bem” da “educação” digo que volto! A mídia faz parecer heroico.
O ensino a distância e o ensino híbrido são colocados em quase todos os veículos de imprensa como alternativas à educação presencial. Nada poderia ser mais malicioso, o que impede o cancelamento do ano letivo, e consequentemente o cancelamento das aulas no ano atual, é a adoção do EAD como equivalente ao ensino regular. E o ensino híbrido, outro argumento, seria um “ensaio de volta ás aulas”, aumentando a pressão para uma volta plena.
O esperneio dos fascistas em prol da “educação” é uma campanha de morte!
Seu verdadeiro e único interesse é o retorno dos lucros exorbitantes que as escolas possuem, e os planos do governo são os de usar a vida da população, e por consequência da população mais pobre, como moeda de compensação para o setor privado. Até mesmo as opiniões de uma criança são usadas para sensibilizar leitores e telespectadores!
Enquanto isso, os prefeitos das grandes cidades se preparam para seguir a tendência de fim da quarentena nas escolas. Tendência que vai de encontro aos pais, professores e alunos do país inteiro que, quase unanimemente, reivindicam que o retorno das atividades escolares se dê somente após a pandemia, com vacinação em massa de toda população.
Atitudes como a do Prefeito Coveiro Bruno Covas de liberar o espaço das escolas para as práticas extracurriculares são colocar os pés na política genocida de botar crianças e trabalhadores da educação para dentro da escola! Não cabem mais doses de demagogia!
É preciso denunciar arduamente a política assassina da volta às aulas sem vacinação em massa da população, a política do EAD que impede o cancelamento do ano letivo e o ensino híbrido como uma farsa dantesca! Não podemos recuar diante da pressão da burguesia e da pequena burguesia direitista! É preciso defender os interesses dos professores e dos estudantes! O enfrentamento do golpe e do fascismo também se dá na esfera da educação! Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Pelos direitos políticos de Lula e pela candidatura do Ex-Presidente!