Com o golpe de 2016, os golpistas tem aumentado as verbas para as forças de segurança e para as Forças Armadas, porém na parte da saúde, educação e moradia os investimentos foram drasticamente reduzidos.
A redução das verbas para a educação começou com o governo ilegítimo de Michel Temer, ele criou o programa Uma Ponte Para o Futuro, desde então a educação vem sofrendo sucessivas derrotas.
Houve o congelamento de gastos que tem engessado as universidades públicas federais, os estados e municípios também vem tirando dinheiro da educação. Outra derrota foi o FUNDEB, o aumento do ensino EAD, com a pandemia, o fechamento de diversos postos de trabalho para professores, etc.
Ontem foi anunciado, pelos golpistas, que planejam reservar R$ 5,8 bilhões a mais do orçamento de 2021 para despesas com militares que com a educação no País. A divisão dos recursos será feita pelo representante dos banqueiros, o ministro Paulo Guedes, que vai enviar para o Congresso até o fim de agosto o projeto de lei.
Caso seja aprovada, será a primeira vez em 10 anos que o Ministério da Defesa receberá mais dinheiro que o Ministério da Educação. Um escândalo, e isso mostra que o regime golpistas caminha para uma ditadura abertamente militar, onde os canhões valem mais que a educação.
O Ministério da Defesa terá um acréscimo de 48,8% em relação ao orçamento de 2020, indo de R$ 73 bilhões para R$ 108,56 bilhões em 2021. Já a Educação terá uma queda, passando de R$ 103,1 bilhões para R$ 102,9 bilhões no ano que vem.
Diante de todos os ataques promovidos pelos golpistas, que visam fechar cada vez mais o regime e reprimir a população pobre, tirando sua educação, saúde e moradia, é preciso que os trabalhadores e suas organizações organizem a reação, pois os direitos trabalhistas foram aviltados quase por completo. Os capitalistas querem que os trabalhadores pagem pela crise.
Os trabalhadores tem que organizar greves, quem tem que pagar pela crise são os patrões, pois é o setor parasita do capital, os trabalhadores precisam ultrapassar as burocracias sindicais e ir às ruas e colocar o governo golpista de Bolsonaro abaixo.