Preços de alimentos disparam

Os preços dos produtos na pandemia são uma extorsão da população

Redes de supermercados no Brasil criminosamente avançaram sobre o auxílio emergencial aumentando os preços, agora com o rebaixamento do benefício culpam a política fiscal

Em meio à pandemia da COVID-19, que intensificou ainda mais a crise mundial capitalista, provocando um aumento constante do desemprego, as redes de supermercados no Brasil criminosamente resolveram avançar sobre os trabalhadores e beneficiários do auxílio emergencial, aumentando os preços de alimentos básicos para salvar seus lucros, tirando até o último centavo do bolso dos trabalhadores. 

No momento mais difícil que a população atravessa, os reajustes dos preços de alimentos aplicados pelos supermercados foram estratosféricos, os capitalistas do setor resolveram arrancar o couro dos trabalhadores. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a concessão do auxílio emergencial provocou crescimento da demanda interna impulsionando o aumento de preços. Obviamente, o objetivo é se beneficiar da crise, aumentar o lucro às custas de uma maior exploração dos trabalhadores. 

Esse comportamento típico dos capitalistas nos momentos de crise, como foi no início da pandemia, quando a procura de álcool-gel aumentou e os preços explodiram criminosamente, demonstra que a burguesia não tem compromisso nenhum com seus escravos. Assim também acontece com os preços das máscaras e outros produtos, não é diferente com os testes e não será com a vacina. O que importa finalmente é lucrar mesmo que custe a vida de milhões de pessoas. 

Agora que o auxílio emergencial tem novo valor, equivalente a 300 reais, um rebaixamento criminoso que cortou na metade este benefício que já era uma esmola (600 reais), a Abras resolveu justificar que o aumento de preços de alimentos como leite, carne, arroz, feijão e óleo de soja está relacionado ao incentivo do governo para os produtores exportarem. 

Este setor não teve qualquer preocupação com a população, viu na concessão do auxílio emergencial uma oportunidade pra lucrar na crise. Aumentou os preços com objetivo de absorver grande parte dos recursos da esmola, que quase na sua totalidade foi empregado na subsistência das famílias sem fonte de renda.  

No momento em que o governo anunciou o rebaixamento no valor do auxílio emergencial, a choradeira começou e a Abras busca culpar as medidas de incentivo fiscal do governo para exportação dos produtos. A redução do benefício combinada ao crescimento do desemprego deve impactar na retração deste setor, que neste momento não vê saída para crise e deve sofrer todos os impactos econômicos.   

É importante compreender que a crise econômica no país e no mundo é gigantesca. Mas não são os trabalhadores que devem pagar os custos para manter os lucros dos capitalistas. Portanto, o controle de toda a produção do país, bem como dos preços dos alimentos nos mercados, deve estar sob total controle dos trabalhadores. Para isso, colocar um fim ao golpe e ao governo ilegítimo de Bolsonaro é imprescindível. Somente uma mobilização poderosa  e massiva de todos os setores explorados da população pode dar a vitória do povo sobre os capitalistas. Não ao Golpe e Fora Bolsonaro!

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