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Primeiro, o fora Bolsonaro

O que as eleições preparam para a cultura?

Sem derrubar o golpe de Estado e barrar o governo fascista e fraudulento de Bolsonaro, qualquer promessa em relação ao tema cultura nas eleições é pura demagogia

Assim como todas as promessas falsas que estão sendo feitas durante a campanha para as eleições de 2020, onde os candidatos dizem vão fazer e acontecer, na pauta cultura não é diferente. Para tentar angariar votos de jovens e das pessoas que são ligadas ao tema, candidatos a vereador e prefeitos prometem que vão incentivar, fomentar, construir espaços, que vão reativar lugares fechados – que são muitos – como museus, bibliotecas, praças, monumentos e etc.

No entanto a realidade do país, que após o golpe de estado de 2016 contra o governo do PT, foi parar na mão da direita golpista e que trouxe neste momento a extrema direita fascista ao poder no Brasil depois das eleições fraudulentas de 2018, é bem outra. Primeiro é importante deixar claro que essa burguesia pró imperialista, elitista, que tomou de assalto a nação brasileira é totalmente inimiga da cultura, do povo e de suas manifestações populares.

Os ministérios, órgãos, secretarias e instituições ligadas a cultura brasileira vem sendo destruídas dia a após dia, ignorada e muitas até repudiada desde o assenso do regime golpista. Na mesma esteira da Ministério da Cultura, com a chegada de Bolsonaro no governo, os Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social foram extintos e passaram a ser apenas secretarias de um único ministério, chamado de Ministério da Cidadania, controlado por nada menos que Onix Lorenzoni braço direito do fascista Bolsonaro.

Em novembro do ano passado a Secretaria Especial de Cultura foi transferida para a pasta de Turismo, mostrando todo o descaso do governo federal com o tema. Na liderança da secretaria nada melhor que um nazista, Roberto Alvim, que no dia 16 de Janeiro do ano corrente, apareceu em vídeo oficial plagiando o discurso do ministro da Cultura e Comunicação de Hitler, Joseph Goebbels, o que causou sua demissão. No entanto sua demissão não foi por conta de seu discurso, do qual grande parte do governo instalado no poder compartilha, mas devido a pressão que surgiu nas redes e meios de comunicação.

Na sequencia o fraudulento Bolsonaro nomeou no lugar de Alvim a Regina Duarte, logo ela que é saudosista da ditadura militar e defensora da censura. Como o tema Cultura não tem a mínima importância para um governo fascista, após alguns devaneios a “namoradinha do Brasil” logo foi afastada. Em seu lugar entrou Mario Frias, apaixonado pelos ideais direitistas e bolsonarista. Ou seja, contra a cultura nacional é só ataque atrás de ataque.

A Fundação Nacional de Artes, vem sofrendo do mesmo mal, aparelhamento ideológico das liderança e presidência pelo governo fascista. Após a sexta troca de comando na Funarte desde o início do governo Bolsonaro, há 23 meses, temos agora no comando da FUNART, Lamartine Barbosa Holanda, um coronel da reserva no Exército Brasileiro. Na Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, um negro que se intitula negro de direita e que depois de muitas declarações contra os negros e a cultura brasileira dispensa comentários.

Além de tentar destruir todos os órgãos ligados a cultura no país, seja destruindo internamente nomeando essas pessoas que além de não entenderem absolutamente nada sobre o assunto estão para barrar iniciativas, boicotar projetos e jamais, em hipótese alguma, incentivar programas ligados ao tema. Sem contar os cortes no orçamento que são destinados à cultura brasileira que são muitos e variados. Para esse governo seria melhor que a cultura nem existisse.

No entanto aquele político ou candidato que vem a público, prometer seja o que for para fomentar a cultura, para sua cidade, distrito ou região nessas eleições municipais, sem denunciar o golpe de estado, o aparelhamento das instituições e tentativa de destruição da cultura no país por parte do governo ilegítimo de Bolsonaro, ele estará claramente mentido para as pessoas e para a população em geral.

Sem barrar o golpe de Estado, derrubar o governo Bolsonaro e todos os outros direitistas que nesse momento governam dezenas de estados brasileiros a cultura continuará sob ataque e asfixiada, seja onde for. A única forma de deter o absurdo fascista que ataca todo movimento cultural no país e suas ramificações é através da união popular nas ruas pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas. Sem essas palavras de ordem, é óbvio que o candidato está pregando enganação, e simplesmente fazendo demagogia com o tema.

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