Revelados por uma reportagem da BBC, dados da Nasa -agência espacial dos Estados Unidos – revelam que os incêndios causados em Nova Gales do Sul (Austrália), no Ártico Siberiano, nos EUA e no Pantanal brasileiro estão sendo os maiores de todos os tempos.
Somente no estado da Califórnia, mais de 1,4 milhão de hectares foram devastados pelas queimadas, de acordo com o Departamento de Florestamento e Proteção a Incêndios (CAL FIRE), sendo que mais de 6,272 de construções foram também danificadas ou destruídas, além das 25 pessoas já mortas.
Já no Brasil, as imagens da Nasa revelam que os incêndios florestais estão se espalhando para a bacia amazônica. Por menor que seja, se comparado aos incêndios nos Estados Unidos, de acordo com especialistas “um hectare de floresta na Amazônia tem 300 espécies de plantas e árvores, a Califórnia, em comparação, tem apenas 25”.
Até a última quinta-feira, foram registrados quase 16 mil focos de incêndios, o maior desde 1998.
No território brasileiro, a grande parte das queimadas é causada pela ação dos latifundiários e grandes capitalistas, que por meio do desmatamento e invasão de terras, promovem uma gigantesca devastação das terras brasileiras.
Pelo mundo, locais como as florestas tropicais da Indonésia, as savanas e pradarias da África, entre muitos outros, sofrem com a ação capitalista, que, com a poluição do ar, causa não apenas uma destruição da natureza como também facilita o contágio pelo novo coronavírus, devido a qualidade do ar.
Ao redor de locais com incêndios florestais, populações como as Indígenas no Brasil, são alvo fácil desta contaminação. No país, o contágio por coronavírus nesses setores é mais de 150% maior que o resto da população.
A devastação causa tem danos irreparáveis. Locais como a Califórnia, tornaram-se onde foca-se os incêndios uma verdadeira paisagem de guerra. A destruição dos recursos naturais e das riquezas é gigantesco, como também da própria vida de milhares de pessoas.
Em meio a esta situação, nem o país mais rico do mundo, os EUA, tem condições de enfrentar esta crise. Não apenas isso, mas também impulsionando esta devastação, com a política de desespero dos capitalistas.
Os exemplos práticos mostram que o mundo arde em chamas, frente a decadência do sistema capitalista.