Milhares de pessoas tomaram as ruas das principais cidades da Colômbia, principalmente Bogotá e Medellín, por todo o dia na última segunda-feira (15).
Os protestos tinham como alvo principal o governo de Ivan Duque, suas medidas (ou falta delas) contra o combate à pandemia da COVID-19, que está mantando a população de fome, contra os despejos realizados mesmo neste período, contra a crescente repressão de seu governo contra a população e pobre e toda a perseguição contra as lideranças populares e também contra a violência policial também contra a população pobre e negra.
As manifestações, que tinham em sua maioria jovens, mas também contavam com desempregados e desalojados, tiveram um caráter radical, atacando estações do sistema de BRT, conhecido como Transmilênio em Bogotá, destruindo e queimando ônibus e estações. Em Medelín houve também ataques a ônibus e pontos de ônibus.
A radicalização, entretanto, somente aconteceu de forma generalizada após a atuação violenta da polícia, ao agredir e prender dezenas de manifestantes.
#15Junio
Seguimos publicando la documentación que realizaron los fotógrafos de Colombia Informa, sobre violación de Derechos Humanos y criminalización de la protesta social, ocurrida el día de ayer en Bogotá.#ViolenciaPolicial#AbusoPolicial pic.twitter.com/Cdd8jnkbvw— Suacha Comunica 🇵🇱 (@Soachacomunica) June 16, 2020
#15Junio
Al igual que en Medellín, la Policia de Bogota también detuvo a integrantes de Derechos Humanos. No hay garantías para una libertad de prensa, continúan censurando y criminalizando la protesta social en Colombia.#AbusoPolicial #ViolenciaPolicial pic.twitter.com/NQ9zsptxeS— Suacha Comunica 🇵🇱 (@Soachacomunica) June 16, 2020
https://twitter.com/Julioal36077436/status/1272876962382581760