Qais al-Jazali, líder do grupo Asaib Ahl al-Haq, lembrou em uma entrevista concedida no último sábado (8), ao portal libanês Al-Ahd, que os iraquianos iriam responder ao assassinato de seu comandante em 48 horas, mas adiaram por um pedido do Irã, que desejava ser o primeiro a vingar seu tenente-general.
Fato é, que o ataque covarde dos EUA que matou os líderes dos dois países, acabou unindo-os ainda mais. Os iraquianos não se vingaram dos norte-americanos assassinos pelo seu feito, mas alertam que se eles decidirem fazê-lo, todos se reunirão para mostrar ao imperialismo do que são capazes.
O líder xiita ainda disse: “a opção militar contra a presença dos EUA, no Iraque, está em cima da mesa e a resposta não será dada apenas pelos grupos xiitas, mas as forças sunitas também se unirão à vingança”.
Os EUA não tem interesse algum em liberdade, pois, como visto neste caso, eles marcam uma reunião de paz e assassinam o líder da oposição. É assim que o imperialismo trabalha com seu terrorismo mundial.
Os povos do Oriente Médio, especialmente o iraquiano, radicalizaram-se contra os EUA e vários grupos anunciaram que irão combater com maior rigor a presença dos EUA. Essa é uma lição que deve ser aprendida por todos os povos oprimidos do mundo.