O governo criminoso de Jair Bolsonaro mais uma vez dá outra demonstração de que a vida do povo não importa para os governos fascistas. Desta vez o governo Bolsonaro, que sequer tem Ministro da Saúde, pela primeira vez em um trimestre, desde 2010, o número de pedidos cancelados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi maior que o de benefícios aceitos e concedidos. Nos três primeiros meses do ano corrente, o INSS aceitou 1,08 milhão de solicitações, mas o número de pedidos negados superou o de aceitos, com 1,2 milhão de pedidos de benefícios não autorizados.
De acordo com o pesquisador e especialista em seguridade social Remígio Todeschini os números comprovam que o governo de Jair Bolsonaro “atua contra os pobres e contra os trabalhadores. “Estes (trabalhadores)segurados estão sem benefícios. Para poder receber algo é preciso que esse processo administrativo seja menos burocrático. E o Congresso Nacional tem de ajudar nesse sentido para essa agilização”, finalizou o pesquisador.
A política de negar assistência em meio à pandemia, impedindo o povo de receber o auxílio saúde, pode ser um fator decisivo entre a vida e a morte. Ainda mais por conta que a grande maioria voltará ao trabalho doente, tendo este trabalhador elevado o seu risco de contaminação, pois uma pessoa doente, se encontra com sua imunidade abaixo dos níveis aceitáveis para combater quaisquer vírus.
Com tantas rejeições, importantes parcelas do povo, vão entrar na justiça contra tais avaliações e isso resultará também em maiores gastos públicos por conta da sobrecarga de processos contra o Instituto na Justiça Federal.
Além do crime em negar milhões de seguros aos trabalhadores, cerca de 2 milhões de segurados se encontram na fila de espera para receber seus benefícios. Os benefícios são um direito do povo, a partir do momento em que um médico especialista justifica a necessidade cabe ao governo concedê-lo, não barrá-lo.
