Nesta quinta (26), a App-Sindicato, que representa os professores e funcionários das escolas públicas do Paraná, fará uma assembleia estadual, que discutirá a deliberação da greve na categoria.
Em greve de fome há 7 dias e há semanas em mobilizações que ocuparam a SEED (Secretaria de Educação do Paraná) e o ALEP (Assembleia Legislativa do Paraná), a categoria se prepara para um balanço da luta contra o governo Ratinho Jr (PSD) até aqui e os próximos passos que deverá tomar.
É preciso destacar que as sucessivas tentativas da direção do sindicato em procurar o diálogo com o governo bolsonarista do Paraná fracassaram. Isto é uma prova cabal de que não será possível avançar através do diálogo com um governo que é inimigo dos trabalhadores em educação no estado e de todos as demais categorias, sejam do funcionalismo, sejam do setor privado.
Está claro que a situação no Paraná está se agravando e que o confronto com o governo bolsonarista de Ratinho Jr. é inevitável. Por isso, a categoria não deve procurar diálogo com setores do governo golpista, mas sim colocar todos os seus recursos na mobilização dos professores e funcionários, para impor uma derrota ao projeto fascista de militarização da escolas, a derrota da prova para PSS e mais, a realização de concursos públicos para suprir os quadros insuficientes de professores e funcionários na Escola Pública do Paraná.
O repúdio da categoria contra a tentativa de militarização e a demissão dos 30 mil professores e funcionários temporários das escolas, mostra que a paralisia da categoria não se trata de indiferença diante dos ataques do governo, mas sim de falta de uma liderança sindical que chame os professores, funcionários, estudantes e pais a lutarem e barrarem os ataques através da mobilização de toda a comunidade escolas e a população em geral.
Por isso, a corrente Educadores em Luta (PCO e simpatizantes) propõe que a categoria aprove como complemento as pautas da greve aprovada contra o retorno às aulas, a extinção da prova para PSS, a extinção das escolas militares e o Fora Ratinho, Bolsonaro e todos os golpistas. Só desta forma, será possível agrupar, dentro da mesma trincheira, os trabalhadores em Educação no Paraná, bem como todos os demais paranaenses, que sofrem da política reacionária do governo fruto da fraude eleitoral de 2018.
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