Os cachorros da direita nacional sempre latem. E como latem mal! Essa semana quem quase rosnou foi Marcelo Tas, que ficou conhecido nacionalmente depois de apresentar o programa em canal aberto, o CQC (Custe o Que Custar). Sua orelha ficou em pé quando o humorista global Marcelo Adnet se posicionou como esquerdista, não um comunista ou um militante do PCO, mas um progressista.
Apenas isso foi suficiente para Tas colocar para fora o besteirol de que a mesma piada contada por uma pessoa de esquerda não teria a mesma graça sendo contada por uma de direita e escrachar: “eu acho muito perigoso nessa polarização a gente entrar nessa cilada”. Antes, já havia dito: “eu acho muito perigoso a gente que trabalha com humor tomar um partido”.
Se tem um povo que tem motivos e dentes lindos para sorrir com a boca escancarada é o povo cubano. Nada de bocas sem dentes, dentistas privados e crianças sem atendimento odontológico, como no Brasil.
Fantoches dos banqueiros brotam onde se ofereça dinheiro e vêm com pompa de independentes, e zombam dos que ficam do lado dos de bucho vazio.
Todos eles de barriga cheia, com o burro na sombra, fruto do dinheiro roubado dos trabalhadores, com uma truculência das empresas terceirizadas.
Nem conseguem imaginar o tão enfadonho que é varrer uma rua por oito horas e quando ficar doente não receber os dias de atestado.
Por isso esse papo de ser perigoso tomar uma posição, na verdade uma posição de esquerda, porque é perigoso, mas perigoso para os banqueiros se os trabalhadores se organizarem para reivindicar o que lhes pertence por direito.
Imagina uma passeata de varredores de rua com ocupação da prefeitura?
Nunca na mente de um vendido para o imperialismo, vendido de pior qualidade que conspira contra o próprio país. Ficou demonstrado com a divulgação de documentos secretos da CIA constando o nome de Marcelo Tas como espião norte-americano, um traidor da pátria, inimigo das riquezas nacionais e de seus tesouros.
O indigente político já tem um lado, e Tas tem um lado, o lado dos banqueiros, esses banqueiros que estão tentando jogar todos os estudantes para morrer dentro das escolas, e ao mesmo tempo estão roubando toda a merenda das crianças e de todos os matriculados.
Ele diz com aquele sorriso de capacho fedido que causa asco em todos que o veem que “em Cuba não tem humor”. Realmente, caro leitor, se houver um tribunal em Cuba para julgar os espiões norte-americanos e vir à tona todas as atrocidades e assassinatos dos imperialistas e seus lambe-botas, você, Marcelo Tas não terá motivo para sorrir diante do julgamento feroz dos dentes brancos e limpos dos cubanos. Pelo menos sentirá o hálito cheiroso dos pobres dos quais o Estado cuida dos dentes. E na verdade os dentistas são filhos dos revolucionários e têm orgulho de garantir o sorriso bonito no rosto caribenho.
Realmente temos que admitir que a denúncia árdua da tristeza e miséria do povo trabalhador não há em Cuba. No Brasil há, e como há!
O que é sem graça é crianças morando na rua com seus pais fumando crack embaixo de viaduto, isso sim não motiva o riso. E não dá para sorrir com a quantidade de gente morrendo de coronavírus com prefeitos “cientistas” dizendo que o toque de recolher às 18h é porque o vírus não se espalha no frio, imagina o frio do sertão brasileiro de 30 graus!
A raiva de Marcelo Tas é que o trabalhador depois de um dia árduo consegue colocar a cabeça no travesseiro e com orgulho contar para o filho como foi o dia sabendo que um dia se livrará desse jugo, já ele tem que prestar contas para os escravagistas modernos com escritório em Miami. Um verdadeiro lixo humano.





