Principal união do grupo automotivo Renault na França, CFE-CGC, aceitou hoje o plano da empresa de eliminar 2.500 empregos de trabalho, a maior parte do qual realizado por meio de licença voluntária.
Outra organização sindical da empresa, Fuerza Obrera, anunciou nessa segunda-feira sua decisão de assinar o acordo como ‘não há saídas forçadas’, o que significa que algo mais que a metade dos representantes dos trabalhadores já validou o plano, enquanto os demais sindicatos presentes na comissão votarão a resolução hoje à tarde.
A proposta de gestão faz parte de um plano de economia trienal de 2 bilhões de euros e tem 1.900 saídas voluntárias e 600 reformas antecipadas no departamentos de engenharia e comercial da empresa, mas a eliminação de outros 2.100 empregos, que devem ser negociados com os sindicatos.
No final de maio, a Renault anunciou um plano de choque contra a crise, derivado da epidemia da Covid-19, que previa a supressão de cerca de 15 mil empregos em todo o mundo, dos quais 4 mil 600 corresponderiam às fábricas francesas.