O governo do presidente fascista ilegítimo Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido) paralisou 413 processos de reforma agrária, com a interrupção de vistorias e análises sobre desapropriação de imóveis rurais para a criação de assentamentos para famílias sem terra.
A informação aparece em um documento de 5 de outubro do próprio Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), divulgado pelo jornal golpista Folha de S.Paulo.
Paralisação desde março de 2019
A paralisia deliberada dos processos ocorre desde 27 de março de 2019, quando a presidência bolsonarista do Incra orientou as superintendências do órgão nos estados a suspenderem atividades de vistoria em fazendas tidas como improdutivas.
Para Alexandre Conceição, integrante da coordenação nacional do MST, o governo faz uso de “entulhos autoritários”, como portarias e memorandos, para acabar com a reforma agrária. “Ao paralisar completamente os processos, há um desperdício de recursos públicos já gastos. O Incra abandonou, por exemplo, 187 áreas dependentes apenas da imissão de posse”, diz.
O grupo de reforma agrária da PFDC (Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão), um colegiado que funciona no âmbito da PGR (Procuradoria-Geral da República), aponta maiores riscos de grilagem de terras públicas com o novo programa do Incra.
O governo Bolsonaro é um lança-chamas contra a população
Este governo que é um verdadeiro lança-chamas contra a população, deve ser encarado não por como se apresenta, mas como se comporta na prática, ou seja, um governo dos latifundiários e dos assassinos dos sem terra. De maneira que enquanto for Bolsonaro o presidente, os planos para destruir a FUNAI, privatizar os assentamentos da reforma agrária, perseguir o movimento indígena e quilombola, etc.
Derrotar Bolsonaro pela sobrevivência do povo do campo
As organizações populares, de campo e terra, devem ao invés de recuar, negociar ou colocar as ilusões de justiça no STF ou instituições burguesas aparelhadas pelos golpistas, devem se colocar nas ruas pela derrubada do governo e pela restituição dos direitos políticos de Lula, afinal de contas, a destruição de Bolsonaro está totalmente ligada ao golpe de estado, do qual o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores é peça-chave na situação política.
Finalmente a única maneira de se colocar a diante do problema é derrotar o governo Bolsonaro em uma grande mobilização das massas nas ruas.
É preciso mobilizar a população para derrubar esse governo dos latifundiários que está entregando as riquezas do país nas mãos do que há de mais atrasado.