O governador fascista Wilson Witzel, afirmou que não é contra a volta dos treinos por parte dos clubes de futebol, destacou que apenas há necessidade de cuidados básicos de higienização para prevenir o contágio do coronavírus. Além, é claro, do veto à “plateia e torcida”.
No Rio de Janeiro, Vasco e Flamengo, são os times que articulam junto ao governo Estadual e Federal à volta aos treinos e aos jogos mesmo sem público, em contrapartida na atual e nada animadora situação da pandemia a maioria dos times da série A do Brasileirão, são contra o retorno imediato do futebol. Clubes como Grêmio e Internacional voltaram aos treinos.
Não podemos descontextualizar o futebol do que esta acontecendo no país, os governadores que no principio foram a favor de maneira demagógica ao isolamento social, impondo tais medidas de maneira ditatorial e intimidadora, diante de um jogo de cena, levando os mais ingênuos a acreditar que haveria entre tais governadores (Doria, Witzel, Ibaneis, Caiado) e outros, um desacordo com a política de Bolsonaro, o que não era verdade.
A epidemia no Brasil fugiu ao controle hoje, 24 de maio, com mais 22 mil mortos e a expectativa não é animadora. Na cidade do Rio de Janeiro, onde a situação da saúde já era de calamidade, o que era ruim ficou pior com chegada do vírus que tanto no Rio, quanto no resto do país encontrou condições ideias para proliferação.
Com a pressão dos capitalistas, que são os que dão as cartas de fato na política em geral, o tom da demagogia diminuiu no caso do futebol, que nunca pensaram nas condições de saúde dos atletas o dos torcedores ou mesmo dos clubes que gerenciam, apenas arruínam todo o patrimônio destes clubes.
Toda economia vai reabrir não por uma necessidade social real, de manutenção de empregos e salários da classe trabalhadora, mas o único objetivo e de manutenção do capitalismo e da sobrevivência da burguesia e dos seus negócios como o futebol.