O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro quer impor aos empregados da Eletrobras um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) a contragosto da categoria. A direção golpista da estatal busca, por meio de ameaça de retirada de benefícios como 13o pagamento de benefício para alimentação, forçar o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) assinar o ACT. Os trabalhadores da Eletrobras precisam organizar uma luta pelos seus direitos.
Os trabalhadores da Eletrobras estão sobre intensos ataques do governo golpista, a proposta do ACT é inaceitável para o CNE, que rejeita principalmente as mudanças do plano de saúde. O CNE defende uma proposta de sua própria Comissão de Assistência à Saúde sem retirada de direitos. Diante do impasse, a direção golpista da Eletrobras ameaça cortar benefícios como 13o para alimentação.
As direções golpistas das empresas públicas como do Correios, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras tem apresentado o mesmo comportamento de destruição dos direitos dos trabalhadores. Para se ter ideia, o ACT dos trabalhadores dos Correios foi total reformulado antes mesmo do prazo de vencimento com aval do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os empregados da Caixa e Banco do Brasil não tiveram aumento de salário e foram atacados nos planos de Saúde.
O sucateamento dos direitos dos trabalhadores da Eletrobras é parte do projeto de privatização do patrimônio público do ministro da destruição econômica Paulo Guedes. Assim acontece com todas as empresas estatais, o governo golpista busca destruir os benefícios dos trabalhadores (salários, alimentação, fundos de pensão, planos de saúde, etc) como preparação ao processo de entrega para os tubarões capitalistas lucrarem.
Os trabalhadores da Eletrobrás precisam organizar uma luta junto à população contra a privatização e contra a precarização dos direitos trabalhistas. A Central Única dos Trabalhadores não pode permitir mais esta derrota para o governo Bolsonaro como aconteceu com Correios, Caixa, Banco do Brasil e Petrobras. As organizações populares em geral devem barrar todas privatizações e revogar todos ataques aos direitos de toda população.
É preciso organizar todas estas categorias de trabalhadores de empresas públicas em unidade aos trabalhadores da Embraer e setores privados como Volkswagen e Renault, que também foram derrotados em suas greves, para promover gigantescas e poderosas mobilizações para colocar fim ao governo Bolsonaro e ao golpe que está destruindo os direitos conquistados historicamente pelos trabalhadores.