Os efeitos do governo destruidor de Jair Bolsonaro veem sendo sentido em diversas áreas da vida brasileira, incluindo de forma drástica a destruição dos ambientes naturais. Desde que assumiu em 2018 os números são assustadores. O pantanal mato-grossense só nesses oito meses de 2020 vem ardendo em chamas o equivalente aos últimos seis anos.
O jornal do Estadão publicou os dados do Inpe, que apontam este ano 10.153 focos identificados, superando os números de 2014 a 2019, que juntos somaram 10.048, crescimento observado de 1.700%. O Inpe afirma que os números nunca foram tão autos desde o início do monitoramento em 1999.
Com esse ritmo de destruição a projeção para a região é péssima, toda a fauna e flora local esta ameaçada de desaparecer ou diminuir muito, exemplo disso é o maior felino existente em nosso país, a onça pintada, a maior concentração delas se encontram no Parque Estadual Encontro das Águas, região já atingida fortemente pelas queimadas. Além das nascentes de alguns rios muito importantes e uma área em que se localiza a transição entre cerrado e vegetação pantaneira de extrema importância natural estão queimando.
O governo de Bolsonaro está causando toda essa destruição em larga escala, ainda faz troça do que vem ocorrendo somente para beneficiar alguns latifundiários. Já que muito é discutido de que esses incêndios são provocados.
As questões climáticas são agravadas pela total falta de ação do governo de maneira intencional. Na verdade, a atitude do governo é predadora. O ministro do meio ambiente deixou claro a intencionalidade de desmontar toda a legislação de proteção ao meio ambiente, passar a boiada como afirmou, para beneficiar os que se acham donos da terra.
A falta de articulação da esquerda brasileira pela real defesa dos biomas e dos povos do campo e da floresta tem facilitado muito as ações do governo. Temos que defender os territórios brasileiros e sua preservação. E não colocar as decisões nas mãos de países estrangeiros. O Brasil é do povo brasileiro.