Diretoras e representantes de escolas de educação infantil privadas de Porto Alegre realizaram uma manifestação na manhã do dia 25 de maio, cerca de 60 pessoas participaram do ato, entre professoras e diretoras de creches, também ocorreu uma carreata com cerca de 20 carros que foi da Orla do Gasômetro até a Prefeitura no Centro da Capital, em declaração dada por uma das diretora de escolas privadas que participaram do ato afirmou:
“Nós já tivemos uma reunião com o secretário da Educação, com um infectologista, alguns membros da prefeitura e a vereadora Cláudia Araújo. Eles já estavam sabendo do nosso planejamento. Como nada foi feito e tudo foi sendo empurrado, nós resolvemos fazer esse hoje manifesto pacífico.” A declaração foi feita após a reunião que foi feita com representantes das escolas com a representantes do governo municipal.
Uma carta também foi protocolada na prefeitura, com as exigências de volta as aulas cumprindo as medidas de segurança necessárias, a prefeitura diz que irá considerar fazer estudos a respeito do pedido de volta as aulas, estudos apontam que o Brasil ainda não chegou no pico de mortes por coronavírus, o desrespeito da iniciativa privada com a vida dos trabalhadores é uma vergonha, enquanto o governo promove o genocídio dos trabalhadores, empresas privadas se mostram insustentáveis sem políticas econômicas de intervenção estatal.
Empresários usam o discursos belo de “pais precisam trabalhar e não tem onde deixar seus filhos” enquanto escondem que o governo não colocou trabalhadores essenciais para darem suas vias a morte por coronavírus ou pela fome, e sim toda a classe trabalhadora de classe baixa sem exceções, todavia a classe média permanece em quarentena em suas casas, o pedido da manifestação realizada no Rio Grande do Sul nada mais foi que empresas privadas lucrem em cima dos trabalhadores que precisam trabalhar em meio a pandemia mesmo não sendo de serviços essenciais considerados pela OMS.
A crise escancarou nada mais que, pequenas empresas precisam de intervenção estatal para sobreviverem, sem a exploração do trabalhador são insustentáveis, os empresários precisam lucrar com a falta de estrutura das creches públicas, os trabalhadores precisam ser colocados como reféns de empresários para que não declarem falência, o pedido burguês de diretores e professores de instituições de ensino básico demonstra o desespero de trabalhadores que se sujeitam a trabalhar em meio a uma pandemia por serem feitos de reféns do desemprego.