Destruição da cultura nacional

Crivella tira quase R$ 50 mi da Cultura, já debilitada pela crise

Marcello Crivella, além de deixar o povo morrer de fome e doença, acaba também com a cultura no Rio de Janeiro

 

Os governos que assumiram a administração das maiores cidades e Estados na onda do golpe direitista que vem assolando o país tem, entre outras prioridades a destruição de toda a cultura e arte nacionais. Caso de Marcelo Crivella, prefeito direitista da cidade do Rio de Janeiro, que vem durante toda a sua gestão destruindo bens culturais, precarizando e desvalorizando os artistas locais.

Promoveu um novo ataque fatal no único fomento a cultura carioca atualmente, com a falsa desculpa de combater a crise de saúde pública e econômica criada pela pandemia do novo coronavírus quando de fato contra ela nada tem feito, mantendo a situação da população caótica e mortal.

O prefeito enviou para a  câmara dos vereadores, no mês de abril um projeto de lei no qual propõe a retirada da verba do ISS da cultura, O PL foi votado em caráter emergencial, se transformando na lei 6.737/20, com esta ele pode a partir de já desvinculando as receitas das legislações municipais quando quiser e utiliza-las onde bem entender. O ISS, Imposto Sobre Serviços, é, desde 2013 um incentivo a fomento à projetos culturais no Rio, no qual as empresas contribuintes podem renunciar a parte do pagamento de impostos, até o limite de 20% se destinado ao patrocínio de produções artísticas e culturais.

O valor acumulado no ISS para este ano é de R$ 54 milhões. Isso mesmo, somente este valor para dar conta, como aponta a constituição brasileira de ações como defesa e valorização do patrimônio, promoção e difusão de bens culturais, formação de pessoal qualificado para gestão de cultura em suas múltiplas dimensões, democratização do acesso aos bens culturais, valorização da diversidade regional e étnica entre outras ações. Chega a ser risível a quantia destinada a pasta da cultura, porém o que Crivella propõe é o absurdo de retirar desta quantia o valor de mais de R$ 30 milhões, ou seja, acabar com a cultura carioca, os produtores culturais já afirmaram que o valor repassado até agora foi de R$5 milhões.

A aprovação da lei gerou discussão nos meios artísticos, jurídico e político, porém muitas das ações tomadas por esses representantes tem a ver com saídas parlamentares, que já ficou claro a bastante tempo não tem surtido efeito de neutralizar ou derrotar medidas de destruição dos golpistas.

O prefeito Crivella, que além de prefeito também é bispo evangélico, vem em uma cruzada com o povo trabalhador do Rio em diversos aspectos, um deles é a cultura, prega os preceitos ideológicos de deus, família, moral, retidão e os contrapõe à produção e modo de vida popular, o prefeito já deu a entender que não se importa nem um pouco com as necessidades da população.

Esta agindo em consonância total ao governo federal de Jair Bolsonaro, que destruiu o ministério da cultura e criando somente uma secretaria, aparelhada por pessoas que reproduzem a política de destruição. Exemplo de Regina Duarte que estava na secretaria, e mesmo sendo extremamente direitista não aguentou a pressão de um lado de Bolsonaro e do outro da classe artística crítica à política do governo em relação as artes, e acabou sendo descartada. Todos os órgãos de discussão desses governos, ministérios, secretarias, conselhos, irão servir somente para validar a destruição por dentro, haja a vista o exemplo da Funai e instituto Palmares. As palavras de ordem a serem levadas por todos é o Fora Bolsonaro e todos os golpistas, incluindo Marcelo Crivella, porque o que teremos com eles para a cultura brasileira é somente destruição e censura.

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