Em Pernambuco, donos de escola particulares contemplam realizar uma nova onda de “protestos” contra o decreto de fechamento dos colégios durante a pandemia do covid 19, renovado até dia 31 de outubro, que proibi a volta as aulas presenciais para a educação infantil e ensino fundamental: “O Governo de Pernambuco, por meio do Gabinete de Enfrentamento à COVID-19, decidiu prorrogar até o dia 31 de outubro a suspensão das aulas presenciais do ensino fundamental e educação infantil”.
Nesta segunda feira (19), uma serie de estados brasileiros teve a volta as aulas presenciais para o ensino médio, uma medida genocida movida a interesses econômicos de banqueiros e capitalistas seguindo orientações econômicas do OCDE ( Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Foi convocada uma assembleia coxinha que junta capitalistas e empresários para discutir como reverter a decisão do governo e levar as crianças as escolas presencialmente em meio a pandemia que, no Brasil, já vê mais de 150 mil mortos deste março.
O argumento dos capitalistas, donos de redes de escolas privadas, constantemente alude a uma suposta queda da doença no estado: “Quando todos os indicadores da COVID-19 apontam para queda em Pernambuco, o governo divulga uma nota simplesmente informando a manutenção do decreto. sem justificar a decisão com questões técnicas ou científicas, o que mostra falta de argumentos. Nenhuma explicação. Os sentimentos são de frustração e incredulidade” inteira José Ricardo Diniz, o atual presidente da Sinepe (Sindicado dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco). O Sindicato coxinha também realizou protestos a favor da medida impopular da volta as aulas no inicio de setembro.
A organização dos estudantes e professores contra a volta as aulas é a alternativa mais correta para se defender contra estes ataques da extrema-direita genocida contra o povo. É necessário que a esquerda, ao invés de cooptar como se a reabertura fosse incombatível, se proponham a lutar pela cessão do ano letivo em meio a pandemia.