O Monte Pascoal foi a primeira porção de terra brasileira avistada pela esquadra portuguesa de Pedro Alvares Cabral, na Bahia. Em 1961 se tornou Parque Nacional Histórico brasileiro, e está localizado no extremo sul do estado, no município de Porto Seguro e tem 22.383 hectares. Atualmente com a política de devastação do Ministro do Meio Ambiente, de Ricardo Salles, a unidade de conservação está sendo destruída.
Salles já foi condenado pela justiça por alterar mapas de zoneamento do plano de manejo de áreas de proteção ambiental para favorecer empresas de mineração e filiadas das indústrias do estado de São Paulo (Fiesp), quando Ministro do Meio Ambiente daquele estado. Agora com a fraude eleitoral que levou Bolsonaro ao poder, Salles atua no mesmo cargo porém federal sobre todo território brasileiro.
Em março de 2019 apareceram nas redes sociais denúncias de que o parque Monte Pascoal estava sendo consumido pelo fogo. Voluntários e os indígenas Pataxó que habitam o local desde antes do decreto de criação do parque, e inclusive tem parte de suas terras dentro território, lutaram desesperadamente para conter as chamas que atingiram suas aldeias. Atualmente eles pedem socorro contra o desmatamento da região.
As denúncias dos movimentos indígenas e pessoas ligadas a defesa do meio ambiente de que o ministro age em beneficio dos próprios interesses e de grandes latifundiários são várias, com uma política de cortes na fiscalização, desmonte dos órgãos de preservação e perseguição aos funcionários, tem como objetivo a destruição e tentativa de privatização das unidades de conservação em todo país.
Apoiado pela bancada ruralista e pelo governo golpista de Bolsonaro, Ricardo Salles segue seu plano de acabar com as florestas do Brasil e entrega-las para empresas privadas muitas vezes estrangeiras, construírem Resorts de luxo e para o agronegócio devastar as matas, acabar com as riquezas naturais e praticar de forma desenfreada monocultura, soja, cana, enfim.
Atualmente são milhões de hectares de terras protegidas como patrimônio nacional, terras indígenas, terras destinadas a reforma agrária na mira desses grupos bolsonaristas. Apesar das denúncias, nada acontece, nem a punição dos infratores, muito menos medidas para combater os crimes ambientais. No ano passado as queimadas na floresta Amazônica chamaram a atenção do mundo inteiro.
Também no ano passado um vazamento de óleo nas praias do nordeste matou diversas espécies aquáticas, poluiu o litoral nordestino, afetou o turismo e consequentemente a economia da região, ao invés do governo montar equipes e tentar controlar a situação, deixou a crise nas costas da população ribeirinha, que sofre as consequências até hoje.
É preciso por um fim na política dos golpistas que tentam a todo custo vender e entregar a troco de banana o território brasileiro e defender nossas terras, riquezas e belezas naturais. A população local e indígena deve se unir e se organizar e denunciar a entrega do patrimônio nacional para os capitalistas, e lutar pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas.