“Eu quero é botar meu bloco na rua”. Foi assim que Sérgio Sampaio, em 1972, expressou sua insatisfação com o Governo Médice na Ditadura Militar. O carnaval, como manifestação cultural é parte da resistência política também. No ano passado, o famigerado “Ei, Bolsonaro vai tomar no c*!” fez parte da folia nas capitais e outras cidades do Brasil para mostrar que no primeiro ano do fascista no poder a resistência teve rosto colorido, sorrisos largos e música alta.
O Partido da Causa Operária não fica de fora ao formar a Ala dos Operários em cordão carnavalesco. O desfile que acontecerá neste dia 15, sairá da Rua Belmiro Braga, Vila Madalena. A concentração começará às 13h e o desfile às 15h.
Já no sábado de carnaval, dia 22, haverá o Baile de Carnaval, no Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP), a partir das 18h, com a bateria Zumbi dos Palmares e, logo depois, o baile a fantasia com marchinha e samba. Além disso, no dia 24, segunda-feira, haverá o desfile da escola de samba, na Vila Esperança, Zona Leste, SP.
Em outras cidades do Brasil também haverá o Carnaval Vermelho como forma de protesto e repúdio ao governo Bolsonaro.
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