Nesta segunda (15) assunto em Brasília tem sido a possível demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, como uma forma de pacificar a relação do governo com os ministros do STF.
Weintraub, que neste domingo (14) participou de uma manifestação entre apoiadores de Bolsonaro em Brasília e voltou a atacar os ministros do STF, assim como o fez na reunião ministerial de 22 de abril, que teve o vídeo divulgado em 22 de maio, no qual Weintraub chama os ministros do STF de vagabundos e que, se pudesse, mandaria prendê-los.
Nos últimos dias os STF tem reagido aos ataques dos bolsonaristas, deflagrando ordens de prisão no inquérito das Fake News, prendendo inclusive a ativista Sara WInter, líder do grupo “300 do Brasil” que tem participado de diversos ataques à corte, inclusive o do último sábado (13), onde bolsonaristas dispararam fogos contra o prédio do STF na praça dos três poderes.
A demissão de Weintraub, cotada no momento, mostra como os setores da polícia burguesa, mesmo diante das aparentes divergências, buscam meios resolver problemas menores e se aliarem contra o povo.