Em meio à convulsão social chilena, é revelado o papel dos militares brasileiros na repressão dos manifestantes. A atuação conjunta dos governos e militares do Brasil e do Chile vieram à tona. Em investigação publicada neste domingo, 20, pelo portal de notícias brasileiro UOL, os vínculos do governo brasileiro, presidido por Jair Bolsonaro, na repressão aos protestos no Chile, são expostos
Chico Alves e Jamil Chade, jornalistas e autores do referido relatório, destacam o feito realizado por Bolsonaro, denunciando que o presidente fascista teria respondido ao pedido dos mais altos chefes militares chilenos de fornecer informações e equipamentos de inteligência para reprimir as manifestações contra o governo do presidente chileno Sebastián Piñera. Em confronto direto com as políticas neoliberais, os manifestantes foram recebidos literalmente à bala pelos carabineiros (polícia chilena). Bolsonaro já havia acenado quando, em outubro, o fascista disse que os protestos sociais no Chile eram “atos terroristas”. Ademais, o UOL também revelou em outubro que militares chilenos haviam solicitado, em reunião na embaixada do Brasil, a utilização da agência de inteligência para sondar possíveis envolvimentos de organizações estrangeiras nas mobilizações contra o lacaio Piñera.
À época, deputados do Partido do Socialismo e da Liberdade (PSOL) pediram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, à Segurança Institucional, ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Defesa esclarecimento acerca de cooperações entre os dois países sul-americanos. Por sua vez, Ernesto Fraga Araújo, negou a existência de documentos que comprovam tal atuação conjunta contra o povo chileno.