Ontem ocorreu um ato da maior importância para todos os trabalhadores, o ato Nacional dos trabalhadores dos correios em Brasília. O ato contou com a participação de sindicatos dos Correios por todo o País, que foram até o TST em Brasília para barrar o privatização da estatal e o duro ataque da direção da empresa contra os trabalhadores, que quer destruir todas as conquistas da categoria, isto é, seus direitos conquistados em toda história dos ecetistas dentro dos Correios. O ataque aos trabalhadores é uma política do governo Bolsonaro que visa a privatização completa da empresa, que é um dos patrimônios mais valiosos da população brasileira desde sua fundação.
A mobilização contou com 2 mil trabalhadores e saiu vitoriosa, adiando o julgamento do TST. Frente a mobilização, os tribunais da burguesia se viram pressionados pelos trabalhadores; que através dos seus métodos de luta, teriam uma política consequente em defender seus interesses, como a ocupação do TST, que já ocorreu mais de uma vez se tratando dos Correios. O ato mostra uma tendência generalizada da categoria a mobilização, para barrar a ofensiva golpista que quer destruir a estatal e doa-la a empresas estrangeiras, isto é, ao imperialismo mundial.
Isso provocaria a demissão de meio milhões de brasileiros, além de ser um crime de traição ao País. Os Correios, diferente do que a imprensa burguesa divulga para caluniar a empresa, tem um dos melhores sistemas logísticos de correspondência mundial. E toda essa inteligência nacional seria doado por Bolsonaro a empresários que sucatiariam a empresa, visando lucros obscenos e não uma qualidade de serviços de entregas ao povo brasileiro; não só individualmente, como também para todo interesse da população, já que quem é responsável pela distribuição de medicamentos, IT’s, vacinas, etc. o responsável é os Correios.
É importante destacar que a simples mobilização de rua dos trabalhadores já pessionaram suficiente para que o TST suspendesse os seus ritos jurídicos, que tem como objetivo atacar os trabalhadores e abrir caminho para destruição da estatal, desmantelando o patrimônio brasileiro. A política a ser seguida agora pelos sindicatos e por toda categoria para vitória da greve é a ocupação imediata do tribunal. Sem a radicalização da greve, os trabalhadores sofrerão uma enorme derrota juntamente com toda população, que saíra extremamente prejudicada em uma derrota dos ecetistas. É preciso ir para o tudo ou nada; antes que os tribunais da burguesia, controlados por uma horda bolsonarista, passem por cima dos trabalhadores.
Militantes de todo país se fizeram presentes.
Veja abaixo o balanço do companheiro Edson Dorta a respeito do ato e da continuidade da greve.