O funcionalismo público paulista, principalmente os professores, fizeram mobilizações pontuais no segundo semestre de 2019.
Nesta segunda (3) de fevereiro, o início do ano legislativo já foi marcado por um ato do funcionalismo paulista. Com a participação de diversas entidades, de vários setores como saúde, educação, área jurídica, segurança, entre outras.
A pauta principal é a famigerada “reforma” da Previdência, que vai jogar milhões de trabalhadores na mais completa miséria. Doria mandou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), o aumento da alíquota de desconto sobre os salários de 11% para 14%.
Desde sua posse, João Doria, governador de São Paulo, vem desferindo um ataque avassalador contra a educação: fechou escolas, mudou a atribuição, negou merenda, deu ração para os alunos, aumentou a Previdência do município de São Paulo, descumpriu a Lei do Piso, entre outras barbaridades.
O funcionalismo é alvo em todos os estados e municípios. Em São Paulo, Doria, que na campanha eleitoral fez questão que dizer que era aliado de Jair Bolsonaro, agora tenta a todo custo aprovar a “reforma” igual ao seu comparsa.
Um exemplo são os professores paulistas, já com mais de cinco anos sem reajuste salarial, terão um rebaixamento dos salários, pois o desconto da Previdência será 3% a mais sobre o bruto, se a”reforma” passar.
Além do calendário de atribuição, do aumento da Previdência, que fere diversos direitos dos professores, ainda existe a ameaça constante da “Escola com Fascismo”.
Para não dar trégua ao governo fascista de BolsoDoria, nesta terça todos os professores à Alesp, para deflagrar uma greve por tempo indeterminado para derrubar Doria e se espalhar por todo o funcionalismo, pondo em xeque Bolsonaro e seus comparsas.