O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) realizou nessa terça-feira, dia 4 de fevereiro, a sua primeira assembleia do ano diante de toda luta que será travada contra a “reforma” da Previdência. Trata-se de uma deliberação da última assembleia realizada dia 17 de dezembro, véspera do Natal.
As razões para essa mobilização são as mais variadas e justificadas, para essa categoria tão atacada pelas políticas de recessão aplicada pelo governo do PSDB, nos últimos 25 anos no estado de São Paulo.
Os salários estão congelados há mais de quatro anos. Depois de um fajuto reajuste escalonado em quatro anos (2011 a 2014), o governo golpista de Alckmim não negociou mesmo diante da histórica greve de 92 dias, realizada em 2015, que derrubou o então Secretário da Educação e ajudou a barrar a reorganização no final daquele ano, ao lado das ocupações de escolas com os estudantes.
Esse ano a luta central, além do aumento que já foi dado pelo judiciário e não cumprido pelo governo fascista de Doria, é a “reforma” da Previdência feita pelo governo fraudulento de Bolsonaro na esfera federal e que os governadores estão estendendo para os estados e municípios.
Na assembleia foi deliberado que o sindicato cobrará da Secretária de Educação a publicação da listagem atualizada e correta de classificação de todos os professores da rede. Também a APEOESP vai denunciar o autoritarismo de Doria.
Em relação à “reforma” da Previdência, foi aprovada a “assembleia permanente”, pois se for para votação, os professores estarão em peso na Assembleia Legislativa para barrar a aprovação.
Também foi aprovada a nova data da Assembleia para o dia 18 de março no sentido de unificar com as demais centrais que tirou ato para o mesmo dia.
Diante de todo o desmonte e barbaridades, é preciso lutar por uma greve por tempo indeterminado, com ocupações de escola para barrar todos os ataques e derrubar o governo João Doria.