Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) as notificações de desmatamento da floresta cresceram em assustadores 68% no mês de agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. Este fato consiste de mais um verdadeiro ataque ao patrimônio brasileiro fomentado pelo governo Bolsonaro como tantos outros ataques deferidos por este desgoverno aos trabalhadores e ao patrimônio nacional.
Desta feita a vítima direta é a biodiversidade, que, uma vez preservada possui muito mais valor em todos os sentidos que a obtenção de valor que o desmatamento proporciona. Por que então desmatar ou porque não tomar medidas enérgicas contra os que desmatam?
Na verdade o problema reside nos interesses que estão por trás do desmatamento. Interesses estes que sustentam o governo Bolsonaro: trata-se das aspirações econômicas do agronegócio, que se arvora a ser a locomotiva do “desenvolvimento nacional”, literalmente tocando fogo em animais e plantas e passando por cima dos povos que vivem da floresta, além de estarem depredando o patrimônio nacional.
Obediente à divisão internacional do trabalho, estabelecida pelas potências imperialistas, o governo brasileiro faz vistas grossas ao desmatamento porque tem seu sustentáculo naqueles que desmatam. Enquanto isto as potências imperialistas patenteiam substâncias obtidas a partir de plantas da floresta Amazônica que são fundamentais para a indústria em geral e para a indústria farmacêutica em particular.
Pouco importa o patrimônio que representa a biodiversidade amazônica, se os interesses dos madeireiros, garimpeiros e fazendeiros que queimam ou derrubam a floresta estiverem sendo satisfeitos. Esse é o lema do governo Bolsonaro. Que diante do desmatamento tem a apresentar apenas a inoperância do Ministério do Meio Ambiente cujo orçamento para 2020 permanece praticamente intocado.
Infinitas são as possibilidades de exploração consciente compatível com a preservação da biodiversidade e dos interesses dos povos que vivem da floresta. Mas a brutalidade e a irresponsabilidade do governo Bolsonaro são tamanhas que preferem matar a “galinha dos ovos de ouro” ao invés de explorar responsavelmente os recursos infindáveis da floresta viva.
A esquerda precisa se erguer diante de tamanha atrocidade, não podemos permitir que esse governo genocida destrua todo o patrimônio nacional. É preciso assumir a palavra do fora Bolsonaro e todos os golpistas!