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A poderosa Alemanha vai à lona

Alemanha perde de 6×0 da Espanha e mostra que 2014 foi artificial

Apesar da propaganda burguesa da Alemanha como melhor do mundo, a realidade objetiva demonstra a artificialidade que representa a intervenção capitalista no futebol

A super seleção da Alemanha nem parece tão poderosa agora, a propaganda não correspondeu a realidade. No dia 17 de novembro a Espanha meteu um verdadeiro chocolate, como se diz no popular, pra cima da seleção alemã. Um daqueles jogos conhecidos como “vira 3, acaba 6”. A Alemanha perdeu de 6 a 0, um resultado que demoliu o mito criado a partir do 7 a 1 sobre o Brasil. O maior esporte de massas do mundo não escapa da luta de classes, a seleção brasileira mesmo sendo a maior vitoriosa dos últimos e de todos os tempos não escapa à perseguição do imperialismo. 

A vitória da Espanha por 6×0 é um verdadeiro atestado de óbito da suposta super seleção da Alemanha. A propaganda do futebol alemão tinha como objetivo enfraquecer o maior futebol do mundo, uma disputa entre o imperialismo europeu e um país atrasado da América Latina. Não há como sustentar esse posto de maior futebol para Alemanha. A vitória da Espanha também não confere a ela nenhuma posição de destaque, seu retrospecto com a Alemanha também não é positivo e sua grande conquista no futebol foi a Copa de 2010 num estilo de jogo retranqueiro. 

A imprensa imperialista busca criar a cada Copa do Mundo uma nova melhor seleção e rebaixar o futebol brasileiro, maior do planeta. Assim foi com a França de Zidane, campeã de 1998, que teve seus piores resultados nos anos seguintes, voltou a conquistar uma Copa com ajuda do VAR no bi 2018. O mesmo com a Espanha, campeã de 2010, que também não teve grande desempenho posterior. E com Alemanha, campeã de 2014, como após estes recentes anos passados fica demonstrado de maneira acabada. 

É importante compreender os objetivos da imprensa burguesa com as tentativas de inferiorizar nosso futebol e o impacto dessa propaganda sobre a população brasileira.  A Copa do Mundo de 2014 no Brasil aconteceu em meio a campanha do imperialismo contra a realização do evento neste país e uma luta política importante que terminou com o golpe de estado em Dilma.

A esquerda pequeno-burguesa, que abraçou ambas sem entender o conteúdo político dessas campanhas, que não compreende a falsificação entorno dos resultados dos jogos e das competições, que sequer interpreta a luta política sobre o futebol e os interesses econômicos de classe envolvidos, pratica como política a moralização do futebol julgando quais jogadores podem ser destaques ou não (ao maior estilo Sergio Camargo, presidente racista da Fundações Palmares que pretende moralizar a lista de personalidades negras). Por outro lado, consideram o futebol (o ópio) como responsável da alienação de todo o povo, e este, por “ficar atrás” de futebol, responsável por sua própria alienação, portanto, pela situação de crise no país.

A seleção brasileira se tornou a maior do mundo nas Copas que Pelé liderou a revolução mundial do futebol. A conquista da Copa do mundo 1970 foi um marco muito importante na história, os operários de um país atrasado conseguiram superar o poder econômico e vencer o imperialismo. Somente depois de vinte anos, a Alemanha conquistaria sua terceira Copa (1990), empatando assim com a brasileira em número de conquistas. Mas na Copa doMundo seguinte (1994), o Brasil do baixinho Romário desempatou na conquista do tetra. Em 2002, o Brasil do fenômeno Ronaldo conquistou o penta em cima da Alemanha e liquidou qualquer comparação entre o futebol europeu e o futebol arte. 

O Brasil havia ganhado a quarta Copas das Confederações no ano anterior a Copa de 2014, conquistou a taça que faltava na coleção do maior futebol do mundo com o menino Neymar (Olimpíadas de 2016) e também a Copa América de 2019. O resultado dos 7×1 nunca representou a morte do futebol brasileiro como quiseram parecer, a Alemanha nunca havia tido resultado tão expressivo contra o Brasil, muito pelo contrário as goleadas eram todas brasileiras sem contar o penta.

Nos anos seguintes, o Brasil foi campeão das Olimpíadas de 2016 em cima da Alemanha e também ganhou um amistoso da mesma em 2018. Diante do retrospecto positivo dos jogos e da história, a seleção do Brasil será a grande seleção a ser enfrentada tanto nas Olimpíadas do próximo ano de 2021, quanto na Copa do Mundo de 2022. Mesmo com toda perseguição a Neymar, maior jogador do mundo, e ao futebol brasileiro de conjunto, o Brasil segue sendo o país do futebol.   

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