Da redação- Com o estouro de dezenas de casos de coronavírus no Brasil, e tendo o exemplo de vários países do mundo já atingidos pela epidemia, muitas escolas e universidades brasileiras já começaram a cancelar suas aulas.
A primeira universidade a tomar tal atitude foi a Unicamp, que interrompeu as aulas do dia 13 ao 29 de março. Ao mesmo tempo, sete faculdades particulares também paralisaram suas atividades, variando de 2 a até 14 dias.
Já na Unesp atividades relacionadas à terceira idade, grupo mais vulnerável, também foram canceladas. Enquanto isso, o governador Ibaneis Rocha decidiu suspender todas as aulas das escolas públicas e privadas em todo Distrito Federal.
Esta por enquanto foi a medida mais extrema tomada, afetando mais de 500 mil estudantes que não terão aulas por 5 dias.
Tais medidas vem em contrapartida ao indicado pelo próprio governo golpista, que na tentativa de acalmar a situação sem dar reais soluções, busca com o Ministério da Educação e Saúde informar que não há grandes riscos de contaminação.
Contudo, junto as medidas tomadas em cada região, a burguesia se aproveita para levantar novamente a bola do “ensino a distância” como forma de remediar o problema.
Desta forma, aprofunda-se a política de destruição do ensino brasileiro, aproveitando-se da crise envolvendo o coronavírus.
Outro ponto que chama a atenção é a da alta na repressão feita em universidades e demais instituições. Agora sobre o pretexto de vírus, os órgãos de pressão buscam impedir cada vez mais concentrações de pessoas, como também as instituições desejam impor um estado de quarentena sobre diversos estudantes, os isolando.