O regime de guerra aberta contra a população ganha contornos cada vez mais acentuados. Depois das manifestações de maio e junho contra o governo federal, Bolsonaro colocou a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) sob a tutela da Abin.
Curioso que isso acontece em uma universidade cuja reitoria já se declarou adepta a uma política de “simetria com o governo federal”, o que não deixa dúvidas sobre quem são os alvos dessa intervenção.
A comunidade acadêmica, sobretudo os estudantes, precisam intensificar as lutas contra o regime golpista que ameaça a todos. É preciso clareza quanto a natureza política desses ataques e tornar real o grito de “estudante junto de trabalhador”, o que implica em incluir definitivamente tanto o fora Bolsonaro como a liberdade do companheiro Lula como pautas centrais do movimento de acadêmicos e trabalhadores da educação.