A política de reestruturação dos banqueiros, nas agências bancários e dependências dos bancos, tem levado uma maior exploração para os trabalhadores, principalmente, com a falta de pessoal.
No Bradesco, onde o quadro de falta de funcionários já era grave, com a implantação do PDVE (Plano de Desligamento “Voluntário” Especial) em julho passado, que forçou a demissão de cerca de 10% dos funcionários, a situação se agravou muito mais. Em Brasília com a falta de funcionários nas agências e dependências tem levado, literalmente, os trabalhadores à loucura. Aumentaram substancialmente os casos, por motivo da sobrecarga de trabalho, os índices de adoecimento laboral, causando acometimento de doenças depressivas e distúrbios físicos como, por exemplo, Ler/Dort (lesões por esforço repetitivo). Com o quadro de pessoal insuficiente aumentou a pressão dos chefetes de plantão, que cobram, sistematicamente, o cumprimento de metas desumanas de vendas de produtos, tanto nas agências bancárias quanto nos escritórios digitais, que sofrem da mesma forma a superexploração, quando realizam o serviço três ou mais pessoas.
Os trabalhadores do Bradesco não devem aceitar mais esse ataque dos banqueiros golpistas. Enquanto as condições de trabalho e de vida só pioram para os bancários, os banqueiros estão rindo à toa com o aumento diário dos seus lucros (só no primeiro semestre de 2019 o Bradesco lucrou “singelos” R$ 11,862 bilhões, enquanto que o salário de ingresso na instituição bancária é de míseros R$ 2.100).





