No início dessa semana, dia 19 de agosto, a nova direção da Postal Saúde, que administra o plano de saúde dos Correios, enviou documento para os consultórios odontológicos conveniados com a empresa, avisando que o contrato de assistência odontológica aos trabalhadores dos Correios terminará no final do mês de novembro.
A medida tomada pela direção golpista dos Correios usa como justificativa o argumento falso de que a ECT não consegue pagar os custos dos tratamentos, e por isso irão fazer um novo redimensionamento do serviço.
Usando a mentira de que a ECT não consegue custear o plano de saúde dos Correios, os golpistas conseguiram retirar os pais/mães do plano atual, cobrar mensalidades dos trabalhadores e aumentar o valor de participação nos gastos com o plano.
Agora, mesmo repassando boa parte do custo do plano de saúde nas costas dos trabalhadores, os golpistas ainda não satisfeitos estão desfazendo os convênios, começando pelo plano odontológico.
Alguns trabalhadores que estavam em tratamento odontológico, colocando próteses, terão que suspender, pois a Postal Saúde não irá repassar o pagamento para os consultórios que não conseguirem concluir o tratamento até o fim de novembro deste ano.
Esse ataque está se dando em meio ao período de negociação da campanha salarial da categoria, aonde o acordo coletivo garante o tratamento odontológico dos trabalhadores.
Trata-se de uma provocação que deve ser respondida de imediato pelos trabalhadores, através da mobilização da categoria pela greve, já que os golpistas estão dando todos os sinais de que não haverá negociação, mas somente retirada de direitos.
É preciso situar esses ataques com o golpe de Estado que se aprofundou com a eleição fraudada de Jair Bolsonaro, que precisou prender Lula e impedi-lo de concorrer para que os golpistas ganhassem a eleição afim de promover todos esses ataques e a destruição das empresas públicas através da privatização da ECT.
Nesse sentido a greve dos trabalhadores também precisa levantar a palavra de ordem de Fora Bolsonaro e todos os golpistas, novas eleições, com a liberdade de Lula.





