No final de julho foi realizado em todas as escolas da rede estadual de ensino de São Paulo, o replanejamento. Uma das pautas foi a avaliação que será feita pelos os coordenadores pedagógicos.
Foi agendada em diversas escolas, nas duas primeiras semanas de aula, a visita dos coordenadores as aulas dos docentes.
A medida está no bojo da “escola com fascismo”, visa vigiar o trabalho dos professores que já são tão massacrados e perseguidos pela política “fascista”da Secretaria de Educação.
A SEE alega que é uma simples observação, mas o professorado sabe que isso representa uma perseguição ao trabalho docente, que é culpabilizado pelas mazelas da educação.
O atual governo somente falou em cortes da educação, a diminuição de verbas é algum alarmante e aumento nem aumento salarial foi cogitado.
A educação vai melhorar quando os profissionais envolvidos forem melhor remunerados e tiver mais tempo para o estudo e aprofundamento das suas práticas pedagógicas.
A Apeoesp promoveu nesse último sábado, dia 10 de agosto, um encontro de coordenadores para discutir o problema com a categoria.
O assédio aos coordenadores é grande, pois essa função é um indicação dos gestores nas escolas, isso coloca o profissional na defensiva.
O coordenadores, diretores e vices deveriam ser eleitos pelos pelos professores da própria escola, e deveria ser docentes da própria escola, alguém que já conhece á comunidade escolar.
Por um salário de 6 mil reais por quarenta horas semanais, que garanta o sustento digno de sua família, com 20 aulas com alunos e 20 para o estudo do profissional em educação.
Cobrar sem dar uma contrapartida para os profissionais da educação é pura perseguição é demagogia dos golpistas.
Por um calendário de mobilização nesse segundo bimestre que aponte uma retomada das lutas pelas garantias e ampliação de direitos. Pela liberdade de Cátedra, pela liberdade de expressão e pela estabilidade do emprego, contra a famigerada “reforma” da previdência.