A Polícia Militar, mais uma vez, volta a ser notícia em um novo caso de carnificina e brutalidade com a população das comunidades pobres – dessa vez no estado de São Paulo. O caso aconteceu na comunidade de Dique do Caxeta, no bairro de Jóquei Clube, na cidade de São Vicente, onde um grupo de policiais assassinou 4 jovens e depois foram flagrados jogando o corpo de um deles em um canal da comunidade.
A brutalidade gravada em vídeo pelos moradores demonstra a ação dos órgãos de repressão do estado por todo país. Não é um caso isolado apenas das periferias de São Vicente, ou um mero acaso do confronto contra o “crime”, mas sim uma política geral de massacre da população pobre a mando do governo golpista que dá carta branca a estas ações, principalmente sob a orientação do fascista Jair Bolsonaro.
Denunciados pela comunidade, a Polícia Militar diz que fora “atacada” pelos jovens, uma desculpa típica que aparece toda vez em que a PM assassina alguém. Sabemos bem como isso funciona, e torna-se ainda mais ridículo estas declarações quando vemos situações como esta, em que, lembrando tempos de ditadura, os policiais colocam no canal a céu aberto corpos de moradores. Tal ato é uma forma criminosa e fascista de impor o terror na comunidade, que verá passando no canal frente a suas casas o corpo de um jovem morador, filho do local e assassinado pelo Estado.
A PM é um grupo criminoso, assassino e brutal que persegue a população brasileira. Além disso, São Paulo, assim como o Rio de Janeiro, é um estado governado por um fascista conhecido por sua enorme repressão contra o povo pobre e que pisa diariamente em cima da cabeça do trabalhador.
O corpo desovado pelos policiais é um caso sério que explicita o que atualmente os aparatos de repressão não buscam nem mesmo disfarçar mais. Assassinam e torturam na frente de todos, se sentem confortáveis com a situação.
Devido a isto, a população nessas comunidades está a ponto de explodir em uma grande revolta. No entanto, a esquerda brasileira precisa assumir a frente desta situação, denunciar o regime golpista e mobilizar esse povo massacrado para a luta pela derrubada do governo golpista.