Nessa terça-feira no final da tarde, Rui Costa Pimenta, em entrevista a Gisele Federicce, da TV 247, falou de muita coisa que foi assunto no decorrer da semana, incluindo Bolsonaro, Sérgio Moro, Amazônia, Macron, França, MST, agricultura familiar, alimentos orgânicos e respondeu até pergunta de internautas sobre o pacifismo da esquerda, lembrando de Gandhi e Martin Luther King.
Rui assinalou que Bolsonaro cortou o poder político do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e parece estar tentando se descolar dele. Moro continua uma figura praticamente decorativa em Brasília, o que demonstra que Bolsonaro não está preocupado com Moro, que para ele é um elemento instrumental. Se Moro se desgastar muito, com esses vazamentos do The Intercept, o Bolsonaro se livra dele.
Mas, Rui advertiu, Moro tem ainda prestígio na ala tucana da extrema-direita e entre setores da classe média que foi para a rua defender a Lava Jato, que acredita que era uma operação contra a corrupção, que isso é uma pauta da classe média, que já oferece bastante rejeição a Bolsonaro, justamente por causa da relação dele com outra pauta importante para a classe média, que é a ecologia.
O fogo na Amazônia e a reação internacional e até de gente reconhecidamente de direita, como a atriz Maitê Proença, que foi cotada para ser ministra do Meio Ambiente de Bolsonaro, também diz respeito à questão ecológica que é muito popular na classe média e foram assuntos da semana analisados por Rui Costa Pimenta. Ele lembrou que a Amazônia é quase a metade do Brasil, que abrange parte do centro oeste e do nordeste. Segundo ele, é perigoso, em um momento que o Brasil está desgovernado, além da Amazônia ser ocupada por forças estrangeiras com a desculpa de protegê-la para o mundo, ser aberto o caminho para se dividir o Brasil. Isso agradaria ao imperialismo e a muitos setores da direita no Brasil. Não se deve descartar nada que pareça absurdo atualmente.
Veja a íntegra da entrevista no vídeo abaixo:


