A política de terra arrasada promovida pelo imperialismo na América Latina tem produzido um enorme caos social. Dias antes das eleições primárias na Argentina, uma onda massiva de protestos tem ganhado as ruas – contra o governo do lacaio Mauricio Macri. Perante a entrega da economia do país ao Fundo Monetário Internacional (FMI), manifestantes deixam claro o completo rechaço quanto aos cortes sociais impostos pelo mandatário do executivo e serviçal do imperialismo.
A situação do país está cada vez mais grave. Cerca de 14 milhões de pessoas já se encontram em situação de pobreza. Seguindo a cartilha do FMI, os cortes sociais tem afetado em cheio a população, principalmente os menores de 14 anos. Além disso, o achatamento dos salários tem empurrado boa parte da classe operária argentina para a miséria, em que muitas pessoas, mesmo empregadas, não conseguem superar a linha da pobreza. Segundo dados do Ministério da Produção e Trabalho, nos primeiros 5 meses do ano se perderam 94.300 postos formais.
O povo tem deixado claro o completo descontentamento quanto à submissão de Macri ao imperialismo e todas as medidas autoritárias contra a classe trabalhadora. Os protestos se seguirão até a data das eleições primárias que ocorrerão no dia 11 de agosto. Ante todo o golpe desenvolvido contra o povo argentino, “Não ao FMI!” tem se revelado como uma das palavras de ordem mais observadas em todos os protestos. Assim como Macri, todos os golpistas serviçais dos grandes capitalistas internacionais devem ser derrubados pela mobilização popular.





