Polícia Militar genocida

Polícia atira à queima roupa na cara de mulher em SP

Desde que os golpistas assumiram o poder, a PM vem se sentindo cada vez mais a vontade para praticar essas abordagens violentas contra a população.

A polícia militar, principalmente em São Paulo, é uma das principais responsáveis pelo genocídio de jovens pobres, principalmente negros, e pelo medo que a população das periferias tem de sair de casa e ser vítima de alguma “bala perdida” que, nos últimos tempos, tem acertado jovens até dentro da escola. Assim não foi diferente com Rosimeire Santos da Silva, de 34 anos, moradora de uma ocupação num conjunto de prédio em Sapopemba, zona leste da capital. Rosimeire havia descido para fumar um cigarro quando a polícia acertou uma bala de borracha em seu rosto, tudo numa distância de mais ou menos 2 metros dela.

Minutos antes de ser acertada pela polícia genocida do governador golpista João Doria (PSDB), Rosimeire conta que viu policiais sem identificação na farda entrarem no conjunto habitacional levando um jovem algemado, foram em direção a um matagal nos fundos e começaram uma sessão de espancamento no jovem: “Eles batiam, xingavam. Aí a gente ouviu três tiros de arma de fogo, o rapaz correu, e eu mandei os meninos pequenos se esconderem e pedi para o policial não atirar mais”

O conjunto habitacional abriga cerca de 950 crianças, mas isso não significa nada para a PM assassina. Outra mulher foi acertada pela bala de borracha, o tiro pegou em sua perna e ela carregava um bebê no colo. Rosimeire, além de ter ficado lá com a bala alojada no rosto e com dentes quebrados, quando foi socorrida, a PM foi até ela na maca para fazer perguntas e tirar fotos dela. Os fabricantes de bala de borracha recomendam tiros numa distância entre 10 e 15 metros, o que mostra a enorme discrepância entre o espaço que a PM usou.

Depois de Rosimeire ter passado por dois hospitais e, segundo os médicos, ter tido sorte por estar viva, passou a não sair mais de casa, pois morre de medo que algo semelhante aconteça e, desta vez, lhe tire a vida. Ela é só uma das milhares de pessoas que moram nas favelas, bairros pobres, periferias, que possuem medo de sair e ser abordado pela polícia, afinal, o único critério da PM para abordagem é a cor da pessoa.

Enquanto a polícia militar tiver carta branca do Estado para entrar assim nos lugares e atirar sem medo de acertar uma criança, uma idosa, qualquer um, a classe trabalhadora não terá sossego. Desde que os golpistas assumiram o poder, a PM vem se sentindo cada vez mais a vontade para praticar essas abordagens violentas e letais à população pobre, pois sabem que a justiça burguesa nunca vai ficar ao lado daqueles mais prejudicados.

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