Acontece neste final de semana a estreia da peça Barulho D’Água, do dramaturgo italiano Marco Martinelli. A obra narra o drama vivido por milhares de refugiados que, em busca de uma vida melhor nos países europeus, entram em embarcações
muito precárias rumo o mar Mediterrâneo. O drama que poderia se tratar apenas de uma obra de ficção, é uma triste realidade no cenário contemporâneo mundial. Enquanto os países – principalmente da União Européia e Estados Unidos – estão tomando medidas cada vez mais ostensivas, o número de refugiados aumenta a cada ano (chegando a 68,5 milhões em 2017 e batendo o recorde de 70,8 milhões em 2019). Para milhões que fogem das guerras, da perseguição e da violência resta a ilegalidade, que muitas vezes as mata afogadas antes mesmo de chegar ao seu destino. Esta é uma realidade também no Brasil, segundo dados da ACNUR – a Agência da ONU para Refugiados – o ano de 2018 foi o maior em número de solicitações de reconhecimento de condição de refugiado. Isso porque o fluxo venezuelano de deslocamento aumentou exponencialmente. No total, foram mais de 80 mil solicitações no ano passado, sendo 61.681 de venezuelanos.
A peça que esteve em temporada entre os anos 2016 e 2017, está de volta em repertório da Cia Nova de Teatro volta em cartaz para apresentações em curta temporada, de 07 a 17 de novembro, no TEATRO JOÃO CAETANO – Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino. Telefone: (11) 5573-3774. Capacidade – 436 lugares.
Ingressos: R$ 30,00( inteira) e R$ 15,00( meia- entrada) – Lista amiga R$ 10,00.
A bilheteria abre uma hora antes de cada apresentação. Acesso para deficientes físicos.
Dramaturgia – Marco Martinelli. Direção – Carina Casuscelli. Provocação e Iluminação – Lenerson Polonini. Atores – Alexandre Rodrigues, Fransérgio Araújo, Amaury Filho de Reis e Rosa Freitas. – . Figurinos – Carina Casuscelli. Vídeos e Documentação Audiovisual – Alexandre Ferraz. Direção Musical – Wilson Sukorski. Operação de audio – Felipe Moraes. Operação de luz- Veronica Castro. Operação de vídeo- Téo Ponciano. Concepção espacial e Produção – Carina Casuscelli e Lenerson Polonini. Realização – Companhia Nova de Teatro. Duração – 60 minutos. Livre – Indicado para todos os públicos. Gênero – Documentário cênico multimídia.