Apesar da data base dos trabalhadores nas indústrias de carne, derivados e do frio, no estado de São Paulo, ser a partir do dia primeiro de novembro, os patrões dos frigoríficos não marcaram, até agora, nenhuma reunião com os trabalhadores para discussão da campanha salarial correspondente ao período de 2019/2020.
Todos os anos, é a mesma enrolação dos patrões para com os seus funcionários, apesar de os produtos correspondentes ao setor vir subindo há vários anos em percentuais muito acima da inflação. Nesta semana, por exemplo, constatou-se que, no ano de 2018, o setor da carne teve reajuste em seus produtos, como carne bovina, suína e aves ultrapassaram e muito o percentual da manipulada inflação oficial do governo golpista, chegando a superar 15% e até mais de 20%.
Já neste período próximo às festas de final de ano, os preços deram mais um salto de elevação de preços desses produtos, chegando a mais de 30%, podendo inclusive ser majorado até o patamar de 40%, conforme a Bolsa de Gêneros Alimentícios (BGA) do Rio de Janeiro. No entanto, nos períodos de 2017/2018 e 2018/2019 não houve acordo, uma vez que os patrões se recusaram a reajustar os salários devidamente, de acordo com a realidade da economia, ou seja, igual aos preços ajustados em suas mercadorias, o que é a verdadeira inflação.
Os trabalhadores exigem salário mínimo de R$ 4.500,00!
Reposição de todas as perdas salariais, o que corresponde a 35%!
Cesta básica de 45 kg!
Convênio médico gratuito para o trabalhador e toda a sua família!
Redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, sem redução nos salários!
Nada de enrolação, pela imediata abertura de negociações!





