O pastor Eliézer Pacheco, candidato a deputado estadual pelo PSC em 2018 no Rio de Janeiro, invadiu uma escola em Macaé e compartilhou o vídeo em sua rede social Facebook na tarde do dia 17 de outubro, quinta-feira. Partidário da política fascista do escola sem partido, o pastor foi até a escola para intervir na relação professor-aluno devido a uma suposta denúncia de “doutrinação”.
Entretanto, é preciso ressaltar que esse tipo de perseguição ideológica da extrema-direita é uma mais uma tentativa de censura. A liberdade de expressão e de ensino devem ser respeitadas, e mais do que isso, a formação profissional do professor. Não cabe a ninguém retirar a autoridade de educador daqueles que são responsáveis pela formação cidadã das crianças e jovens. Qualquer tipo de intervenção de quem nada entende do assunto é um ataque claro aos direitos democráticos e deve ser denunciado.
Nesse sentido, o projeto Escola sem Partido se apresenta como mais um mecanismo da direita para que toda a organização escolar seja controlada. Ao intervir em uma escola, o ex-candidato se mostrou partidário do obscurantismo característico dos regimes fascistas. É uma tentativa de intervir no espaço que deveria ser o mais democrático possível.
As tentativas de impor um sistema de ensino para o ensino obrigatório que tenham a intenção de formar mão de obra acrítica para o mercado demonstra o caráter que o sistema capitalista tem de alienar a população de seus meios de transformação da realidade material. Não cabe aos estudantes outra atitudes que não seja lutar pela educação crítica e recusar a proposta dos direitistas.
É chegada a hora do levante estudantil! Mais do que nunca é preciso que os jovens se disponham a luta pelos seus direitos e liberdades. O governo ilegítimo tenta de todas as formas tornar a educação uma mercadoria. Entretanto, a educação é direito primordial de todos inscrito em constituição.
Nesse sentido, os estudantes organizados devem se preparar para que, em qualquer nova tentativa de invasão feita pelo pastor, ele seja expulso das escolas a pontapés. Não é hora de derrotismo, é preciso organizar a luta popular e as camadas jovens são cheias de disposição e, ainda, espírito revolucionário para serem linha de frente nesse processo.





