A página no Facebook Free Assange Brasil divulgou a seguinte declaração do preso político Julian Assange:
Eu estou morrendo. Devagar, mas sem parar. Estou exausto e perdi muito peso. O confinamento na solitária em Belmarsh me mata.
Há apenas contato esparso com o mundo externo. Tudo porque eu tornei públicos crimes de guerra. Para abrir os olhos da sociedade e mostrar o que governos estão escondendo.
Estou morrendo. E temo que comigo, também a liberdade de imprensa e a democracia”.
Toda a esquerda e as organizações que se reivindicam da defesa dos direitos democráticos do povo precisam denunciar o tratamento que está sendo dado a Assange, preso político do imperialismo. Assange está morrendo devagar, diante do tratamento animalesco que a Inglaterra está lhe dando em Belmarsh (Londres), mantendo-o numa solitária, onde não tem nenhum contato com a população.
O jornalista e fundador do sítio WikiLeaks tornou-se famoso por ter adquirido arquivos confidenciais dos Estados Unidos, que comprovavam os crimes de guerra do país imperialista no Oriente Médio, e ter divulgado para o mundo inteiro.
Por isso está sendo brutalmente perseguido. Com a política de Lenín Moreno, que assumiu o comando do Equador, no dia 11 de abril, Assange perdeu o direito a asilo que lhe havia sido dado pelo país anos atrás pelo governo de Rafael Correa.
Assange estava refugiado na Embaixada do Equador em Londres e quando perdeu o direito a asilo foi capturado pela polícia da cidade inglesa e colocado na prisão de Belmarsh.
Como revelam as declarações de Assange, sua situação na cadeia está péssima. Assange está recebendo um tratamento desumano, que está levando a sua morte. Trata-se de uma política consciente do imperialismo que quer assassinar seus adversários políticos, e Assange, pelo o que ele fez ao divulgar os crimes de guerra dos EUA, tem o mérito de ser um deles.
Por isso, é preciso dizer não ao assassinato de Julian Assange!