O ex-juiz Sérgio Moro, agora Ministro da Justiça e Segurança Pública, prêmio que recebeu de Bolsonaro por ter feito o serviço de tirar Lula da eleição e abrir caminho para sua gangue de extrema-direita e entreguistas, recentemente tem se mostrado, como os mais antenados já haviam percebido há mais tempo, como um bronco.
Vários são os episódios em que o nêmesis de Lula (que a mesma imprensa e os coxinhas sempre fustigaram por “não ter estudo”, por “falar errado”, por “não ter curso superior”, por “não falar inglês”) tem derrapado e demonstrado que pode seu o mico do mito.
Vamos relembrar aqui apenas 11 dessas barrigadas do ídolo dos bem-nascidos batedores de panela nas sacadas gourmet. Nunca é demais salientar que tanto Lula quanto milhões de outros milhões brasileiros não tiveram as mesmas oportunidades de educação de afirmação profissional que Moro, por absoluta sonegação do Estado de seus direitos previstos na Constituição. Mas, mesmo assim, superaram as dificuldades por suas próprias capacidades intelectuais de acordo com o contexto em que viveram, diferente do que veremos a seguir.
- Massachusetts: embora tenha sido adestrado para fazer o que fez na Universidade de Harvard, que fica nesse estado, nos Estados Unidos da América, Moro se enrosca para falar o nome.
- O verbo “haver”. Na mesma entrevista para o programa “Roda Viva”, da TV Cultura, em que assassinou Massachusetts, Moro disse: “…mas havia todo um anseio da população para que houvessem reformas legislativas que incrementassem a eficiência do sistema em relação a esse tipo de criminalidade.” o “haver”, quando utilizado como impessoal, deve concordar na 3ª pessoa do singular. Isso ocorre porque o verbo não tem sujeito, ou seja, alguém que execute a ação. É “haver” no sentido de “existir”. Exemplos: “Havia inúmeros protestos no Brasil.” “Se houvesse reformas legislativas, o sistema seria eficiente.” O certo seria, portanto“…para que houvesse reformas legislativas no Brasil.” Tem também um segundo erro com o verbo haver na mesma entrevista (“hajam” alianças) Veja trechos:
- “Indentificação” (no mesmo vídeo da entrevista ao Roda Viva) acima.
- “Gratuíta” (idem).
- “Colheita de provas”, em vez do correto, que é coleta de provas, na mesma entrevista.
- “Câmera” dos Deputados em vez do correto Câmara (idem).
- “Conge” em vez de “cônjuge”.
- “Vim” em vez de “vier”
- “Sobre” em vez de “sob”. Veja o vídeo:
- “Rugas” em vez de “rusgas”.http://www.youtube.com/watch?v=1jRkXswVYEY
- Moro diz em entrevista a Pedro Bial que gosta de ler biografias, mas não se lembra da última que leu.