Manifestações de solidariedade chegam à família de Lula de todo o País e do exterior

Da redação – Luis Inácio Lula da Silva compareceu ao velório do seu neto, Arthur Araújo Lula da Silva, neste sábado (2) no Cemiterio Jardim das Colinas em São Bernardo. Foi escoltado por policiais uniformizados com emblemas norte-americanos, da “Swat – Miami Police”, armados com fuzis e outras armas consideradas de “alto calibre”.

Sem força para impedir que Lula fosse ao velório de outro de seus familiares, o governo golpista tratou de recrudescer ao máximo o tratamento contra ele. Sequer acenar para os manifestantes que vieram de diversos lugares do Brasil ele pode. Ao fazê-lo, o delegado da PF disse a ele: “O senhor sabe que não devia ter feito isso”. Lula, então, o corrigiu: “O senhor sabe que eu devia”, respondeu.

A resolução da PF limitou os diálogos do ex-presidente a membros da família, impedindo-o de conversar com os mais de duzentos militantes de esquerda que gritavam “Lula Livre” ao seu redor.  Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad e outros membros do PT também estavam presentes no velório de Arthur.

Arthur, com 7 anos de idade, teve um quadro fulminante de meningite meningocócica e faleceu horas depois de ser internado por febre alta no Hospital Bartira, do grupo D’Or, em Santo André. Ele era filho de Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

Logo em seguida a morte do menino, os advogados de Lula entraram com um pedido de liberação do ex-presidente ao tribunal do TRF4 para que ele pudesse comparecer ao velório do neto. O pedido foi aceito por Carolina Lebbos, a juíza golpista responsável pela execução da pena, mostrando uma inconsistência no impedimento sistemático contra todas as medidas favoráveis ao ex-presidente.

O deferimento do pedido refletiu a situação de crise do governo golpista, cuja popularidade já está em baixa no segundo mês após empossado, e encontraria muitas dificuldades para resistir a uma nova crise como foi a decorrente do velório de Vavá, irmão de Lula, no qual este não pode estar presente. O tratamento ao ex-presidente nessa situação foi considerado sádico, causando grande comoção pública.

O ex-presidente recebeu mensagens de  solidariedade nacional e internacional, considerando a morte do neto como um agravo ao fato de já ser um preso político há quase um ano. Na internet, circulou o #ForçaLula.

O presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou nesse sábado (2) uma coroa de flores para Arthur, mantendo sua posição solidária ao ex-presidente, o qual também considera como um preso político.

Diante da tragédia familiar do ex-presidente, a direita se aproveitou para se utilizar de sua demagogia para insinuar que um “plano de fuga” estaria sendo tramado “as custas da morte de Arthur”.

“Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum”, escreveu Eduardo Bolsonaro, em sua conta no Twitter. “Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro? Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio em voga posando de coitado.”

Esse comentário sádico de um dos filhotes fascistas de Jair Bolsonaro deu o tom da postagem da “blogueira” Alessandra Strutzel, que escreveu “Pelo menos uma boa notícia”, acompanhada de um coração e uma carinha alegre, como título para a notícia compartilhada da morte de Arthur.

Essa postagem repercutiu tão negativamente, que levou a autora a retirá-la do ar e lançar uma nota de retratação. Ninguém a desculpou. Tudo isso só deixou claro que a posição política majoritária da população é pró-Lula, oposta à ditadura da extrema-direita.

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