Uma das operações do golpe de Estado é pressionar e forçar todos os setores e organizações para a direita. É um esforço constante do regime e da imprensa burguesa para aceitar o golpe e se adaptar ao regime golpista.
A direita quer implantar artificialmente um novo líder na esquerda, que seja submisso aos interesses dos grandes capitalistas, como Fernando Haddad, Ciro Gomes e outros como Marcelo Freixo.
A imprensa busca empurrar a esquerda como um todo para aceitar o regime tal como está, e que, diante da derrota eleitoral (como se não fosse uma fraude escandalosa) a esquerda precisaria buscar novas lideranças, o que significa deixar lula preso e não lutar contra o golpe, contra a direita.
Já o direitista “O Antagonista”, afirma que só sobraram Gleisi e Lula, fazendo campanha para que o PT assuma Haddad como nova liderança do partido e que o PT deve fazer mudanças internas no mesmo sentido.
Ao mesmo tempo, para favorecer essa política, estão fazendo a campanha de que a esquerda precisa fazer uma “autocrítica” e se renovar. Sendo o PT o maior partido de esquerda, a campanha é feita para atingir o PT.
Lula já se colocou totalmente contra uma “mudança conceitual” do partido, sabendo que isso significa uma adaptação ao regime, destruindo o partido que ele fundou e capitulando abertamente contra o golpe de Estado.
É preciso intensificar a luta contra o golpe de Estado, através dos comitês de luta contra o golpe. Organizar mobilizações em conjunto com as que já estão acontecendo, pelo Fora Bolsonaro e pela liberdade do ex-presidente Lula.