Nos últimos cinco anos, a categoria que mais adoece por problemas psicológicos são os professores. Segundo mostra o estudo do Nova Escola, 60% dos afastamentos nos últimos cinco anos ocorreu por problemas decorrentes de estresse, depressão, ansiedade e pânico. Outros profissionais ainda apontaram o desanimo e a incapacidade que são intensificados pela sala de aula e pelo assédio dos diretores.
Outros dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) mostram que 71% dos professores entrevistados se afastaram das escolas após episódios que desencadearam problemas psiquiátricos, também nos últimos cinco anos.
Um estudo revelou que 59% dos educadores com depressão não têm acompanhamento médico regular – o excesso de trabalho é um dos vilões. A maioria dos professores tem dupla ou tripla jornada de trabalho, muitas vezes ultrapassando 11 horas de trabalho com aluno. Outro problema alarmante é a perda da voz devido ao número excessivo de aulas e o estresse que os professores passam para conter os conflitos em sala de aula.
Praticamente todas as escolas têm condições insalubres, pois nas escolas e principalmente nas salas é um barulho acima do permitido, número excessivo de alunos, falta de ventiladores, falta de material didático e até carteiras.
De tudo falta nas escolas, desde professores e outros funcionário. Um problema alarmante é a falta de funcionários para limpar as salas em a troca de turnos, pois da manhã pra tarde só teriam 10 minutos para executar a tarefa. Um absurdo que estressa todos os funcionários da educação.
Esses dados são apenas um retrato da realidade, pois há diversos professores que estão trabalhando doentes ou se automedicando. Há muitos professores com doenças psicológicas que têm a licença médica barrada pela Secretária de Educação.
Diante de todas as barbaridades cometidas pelos golpistas contra os professores paulistas, devemos mobilizar os professores para reverter essa situação nefasta. Fora Doria! Fora Bolsonaro!





